O historiador Marco Antônio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos/SP publicou este artigo na última quarta-feira, 06 de Outubro, na página 3 do primeiro caderno do jornal Folha de São Paulo:
"Lula perdeu. A soberba fez mais uma vítima. O presidente, com supostos 80% de aprovação, não elegeu sua sucessora no primeiro turno, como propalou nas últimas semanas. Toda a agressividade presidencial foi em vão.
As ameaças foram aumentando na mesma proporção que os institutos de pesquisa apresentavam o favoritismo da sua candidata.
Não custa imaginar como agiria discursando na festa da vitória que não houve. O silêncio de Lula nos últimos dias, caso raro, foi o mais extenso deste ano.
A oposição recebeu um claro recado das urnas. Há espaço para uma candidatura propositiva e oposicionista.
A maioria simples que o governo obteve foi graças ao apoio dos oligarcas (Sarney, Barbalho, Collor, entre outros), das centrais sindicais pelegas, dos velhos movimentos sociais sustentados com recursos públicos, das pesquisas que a cada dia jogavam uma ducha gelada na oposição e estimulavam o eleitor indeciso a votar na candidata oficial, da máquina estatal e de seus programas assistencialistas, e, finalmente, de Lula, que literalmente abandonou a Presidência para fazer campanha.
Apesar de tudo, o governo não obteve a vitória que imaginava. O segundo turno era tudo o que Lula não queria. Agora sua candidata vai ter as mesmas condições que Serra. Continuar falando por ela como fez no primeiro turno vai pegar muito mal.
O criador tem de dar alguma autonomia à criatura. Confundir apoio com tutoria, indica ao eleitor que Dilma não consegue caminhar com as próprias pernas.
A oposição terá nova chance. Não tem desempenhado bem o seu papel. Acreditou na fantasia de que somente 4% da população achava o governo ruim. E, depois dos resultados da eleição de domingo, é mais fácil crer no chapeuzinho vermelho do que nas pesquisas eleitorais.
O eleitorado apontou que a oposição tem de fazer política. Deve criticar (quem disse que o eleitor não gosta de crítica?) e propor alternativas. Chamar Dilma para o debate e não Lula. Afinal, é ela a candidata.
A verdadeira eleição, espero, começou na noite do último domingo. Até então, o que tivemos foi um mero simulacro. Debates monótonos, um amontoado de propostas desconexas, muito marketing e pouca política.
Foi o tipo de campanha que marqueteiro adora. Agora deve começar a eleição que interessa ao país. Longe daquilo que Euclides da Cunha, em 1893, chamava das 'insânias dos caudilhos eleitorais e do maquiavelismo grosseiro de uma política que é toda ela uma conspiração contra o futuro de uma nacionalidade'."
sábado, 9 de outubro de 2010
Arnaldo Jabor: "O súbito encanto de Marina Silva"
Recebi de um amigo um email com este artigo do comentarista Arnaldo Jabor. Gostei do texto e resolvi suspnder meu afastamento temporário do blog para publicar este texto:
"Não, o Palácio de Inverno de São Petersburgo da Rússia em 1917 ainda não será tomado pela onda vermelha.
Não. Agora, o PT vai ter de encarar: estamos num país democrático, cultural e empresarialmente complexo, em que os golpes de marketing, os palanques de mentiras, os ataques violentos à imprensa não bastam para vencer eleições... (Por decência, não posso mostrar aqui os emails de xingamentos e ameaças que recebo por criticar o governo).
O Lula vai ter de descobrir que até mesmo seu populismo terá de se modernizar. O povo está muito mais informado, mais online, mais além dos pobres homens do Bolsa-Família, e não bastam charminhos e carismas fáceis, nem paz e amor nem punhos indignados para a população votar. Já sabemos que enquanto não desatracarmos os corpos públicos e privados, que enquanto não acabarem as regras políticas vigentes, nada vai se resolver.
Já sabemos que mais de R$ 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas e nenhum carisma esconde isso para sempre. Já sabemos que administração é mais importante que utopias.
A campanha à que assistimos foi uma campanha de bonecos de si mesmos, em que cada gesto, cada palavra era vetada ou liberada pelos donos da "verdade" midiática.
Ninguém acreditava nos sentimentos expressos pelos candidatos. Fernando Barros e Silva disse na Folha uma frase boa: "Dilma parece uma personagem de ficção e Serra a ficção de uma personagem." Na mosca.
Serra. Os erros da campanha do Serra foram inúmeros: a adesão falsa ao Lula, que acabou rindo dele: "O Serra finge que me ama"...
Serra errou muito por autossuficiência (seu defeito principal), demorando muito para se declarar candidato, deixando todo mundo carente e zonzo, como num coito interrompido; Serra demorou para escolher um vice-presidente (com a gafe de dizer que vice bom é o que não aporrinha), fez acusações ligando as Farc à Dilma, esculachou o governo da Bolívia ainda no início, avisou que pode mexer no Banco Central e, quando sentiu que não estava agradando, fez anúncios populistas tardios sobre salário mínimo e aposentados.
Nunca vi uma campanha tão desagregada, uma campanha antiga, analógica numa época digital, enlouquecendo cabos eleitorais e amigos, todos de bocas abertas, escancaradas, diante do óbvio que Serra ignorou. Serra não mudou um milímetro os erros de sua campanha de 2002. Como os Bourbon, "não esqueceu nada e não aprendeu nada".
A campanha do primeiro turno resumiu-se a dois narcisismos em luta.
Dilma. Enquanto o Serra surfava em sua autoconfiança suicida, a Dilma, fabricada dos pés ao cabelo, desfilava na certeza de sua vitória, abençoada pelo "Padim Ciço" Lula.
Seus erros foram difíceis de catalogar racionalmente, mas os eleitores perceberam sutilezas na má interpretação da personagem, como atrizes ruins em filmes.
O sorriso sem ânimo, riso esforçado, a busca de uma simpatia que escondesse o nítido temperamento autoritário, suas palavras sem a chama da convicção, ocultando uma outra Dilma que não sabemos quem é, sua postura de vencedora, falando em púlpitos para jornalistas, sua arrogância que só o salto alto permite: ser pelo aborto e depois desmentir, sua união de ateia com evangélicos, a voracidade de militante - tarefeira, para quem tudo vale a pena contra os "burgueses de direita" que são os adversários, os esqueletos da Casa Civil, desde os dossiês contra FHC, passando pela Receita Federal (com Lina Vieira e depois com os invasores de sigilos), sua tentativa de ocultar o grande hipopótamo do Planalto que foi seu braço direito e resolveu montar uma quadrilha familiar.
Além disso, os jovens contemporâneos, mesmo aqueles cooptados pelo maniqueísmo lulista, não conseguem votar naquela ostentada simpatia, pois veem com clareza uma careta querendo ser cool.
Marina. Os erros dos dois favoritos acabaram sendo o grande impulso para Marina. No meio de uma programação mecânica de marketing, apareceu um ser vivo: Marina. Isso.
Uma das razões para o segundo turno foi a verdade da verde Marina. Sua voz calma, sua expressão sincera, o visível amor que ela tem pelo povo da floresta e da cidade, tudo isso desconstruiu a imagem de uma candidata fabricada e de um candidato aferrado em certezas de um frio marqueteiro.
Marina tem origem semelhante à do Lula, mas não perdeu a doçura e a fé de vencer pelo bem. Isso passa nas imperceptíveis expressões e gestos, que o público capta.
Agora teremos um segundo turno e talvez vejamos um PSDB fortalecido pela súbita e inesperada virada. Desta vez, o partido terá de ser oposição, se defendendo e não desagregado como foi no primeiro turno, onde se esconderam todos os grandes feitos do próprio PSDB, durante o governo de FHC.
Desde 2002, convencionou-se (Quem? Por quê?) que o Lula não podia ser atacado e que o FHC não poderia ser mencionado. Diante dessa atitude, vimos o Lula, sua clone e seus militantes se apropriarem descaradamente de todas as reformas essenciais que o governo anterior fez e que possibilitaram o sucesso econômico do governo Lula, que cantou de galo até no Financial Times, assumindo a estabilização de nossa economia. E os gringos, desinformados, acreditam.
Além disso, com "medinho" de desagradar aos "bolsistas da família", ninguém podia expor mentiras e falsos dados que os petistas exibiam gostosamente, com o descaro de revolucionários "puros". Na minha opinião, só chegamos ao segundo turno por conta dos deuses da Sorte. Isso - foi sorte para o Serra e azar para a Dilma.
Ou melhor, duas sortes:
O grande estrago causado pela súbita riqueza da filharada de Erenice, ali, tudo exibido na cara do povo, e o reconhecimento popular do encanto sincero de Marina.
Isso salvou a campanha errática e autossuficiente do José Serra, que apesar de ser um homem sério, competentíssimo, patriota, que conheço e respeito desde a UNE, mas que é das pessoas mais teimosas do mundo.
Duas mulheres pariram o segundo turno. Se ouvir seus pares e amigos, poderá ser o próximo presidente. Se não..."
"Não, o Palácio de Inverno de São Petersburgo da Rússia em 1917 ainda não será tomado pela onda vermelha.
Não. Agora, o PT vai ter de encarar: estamos num país democrático, cultural e empresarialmente complexo, em que os golpes de marketing, os palanques de mentiras, os ataques violentos à imprensa não bastam para vencer eleições... (Por decência, não posso mostrar aqui os emails de xingamentos e ameaças que recebo por criticar o governo).
O Lula vai ter de descobrir que até mesmo seu populismo terá de se modernizar. O povo está muito mais informado, mais online, mais além dos pobres homens do Bolsa-Família, e não bastam charminhos e carismas fáceis, nem paz e amor nem punhos indignados para a população votar. Já sabemos que enquanto não desatracarmos os corpos públicos e privados, que enquanto não acabarem as regras políticas vigentes, nada vai se resolver.
Já sabemos que mais de R$ 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas e nenhum carisma esconde isso para sempre. Já sabemos que administração é mais importante que utopias.
A campanha à que assistimos foi uma campanha de bonecos de si mesmos, em que cada gesto, cada palavra era vetada ou liberada pelos donos da "verdade" midiática.
Ninguém acreditava nos sentimentos expressos pelos candidatos. Fernando Barros e Silva disse na Folha uma frase boa: "Dilma parece uma personagem de ficção e Serra a ficção de uma personagem." Na mosca.
Serra. Os erros da campanha do Serra foram inúmeros: a adesão falsa ao Lula, que acabou rindo dele: "O Serra finge que me ama"...
Serra errou muito por autossuficiência (seu defeito principal), demorando muito para se declarar candidato, deixando todo mundo carente e zonzo, como num coito interrompido; Serra demorou para escolher um vice-presidente (com a gafe de dizer que vice bom é o que não aporrinha), fez acusações ligando as Farc à Dilma, esculachou o governo da Bolívia ainda no início, avisou que pode mexer no Banco Central e, quando sentiu que não estava agradando, fez anúncios populistas tardios sobre salário mínimo e aposentados.
Nunca vi uma campanha tão desagregada, uma campanha antiga, analógica numa época digital, enlouquecendo cabos eleitorais e amigos, todos de bocas abertas, escancaradas, diante do óbvio que Serra ignorou. Serra não mudou um milímetro os erros de sua campanha de 2002. Como os Bourbon, "não esqueceu nada e não aprendeu nada".
A campanha do primeiro turno resumiu-se a dois narcisismos em luta.
Dilma. Enquanto o Serra surfava em sua autoconfiança suicida, a Dilma, fabricada dos pés ao cabelo, desfilava na certeza de sua vitória, abençoada pelo "Padim Ciço" Lula.
Seus erros foram difíceis de catalogar racionalmente, mas os eleitores perceberam sutilezas na má interpretação da personagem, como atrizes ruins em filmes.
O sorriso sem ânimo, riso esforçado, a busca de uma simpatia que escondesse o nítido temperamento autoritário, suas palavras sem a chama da convicção, ocultando uma outra Dilma que não sabemos quem é, sua postura de vencedora, falando em púlpitos para jornalistas, sua arrogância que só o salto alto permite: ser pelo aborto e depois desmentir, sua união de ateia com evangélicos, a voracidade de militante - tarefeira, para quem tudo vale a pena contra os "burgueses de direita" que são os adversários, os esqueletos da Casa Civil, desde os dossiês contra FHC, passando pela Receita Federal (com Lina Vieira e depois com os invasores de sigilos), sua tentativa de ocultar o grande hipopótamo do Planalto que foi seu braço direito e resolveu montar uma quadrilha familiar.
Além disso, os jovens contemporâneos, mesmo aqueles cooptados pelo maniqueísmo lulista, não conseguem votar naquela ostentada simpatia, pois veem com clareza uma careta querendo ser cool.
Marina. Os erros dos dois favoritos acabaram sendo o grande impulso para Marina. No meio de uma programação mecânica de marketing, apareceu um ser vivo: Marina. Isso.
Uma das razões para o segundo turno foi a verdade da verde Marina. Sua voz calma, sua expressão sincera, o visível amor que ela tem pelo povo da floresta e da cidade, tudo isso desconstruiu a imagem de uma candidata fabricada e de um candidato aferrado em certezas de um frio marqueteiro.
Marina tem origem semelhante à do Lula, mas não perdeu a doçura e a fé de vencer pelo bem. Isso passa nas imperceptíveis expressões e gestos, que o público capta.
Agora teremos um segundo turno e talvez vejamos um PSDB fortalecido pela súbita e inesperada virada. Desta vez, o partido terá de ser oposição, se defendendo e não desagregado como foi no primeiro turno, onde se esconderam todos os grandes feitos do próprio PSDB, durante o governo de FHC.
Desde 2002, convencionou-se (Quem? Por quê?) que o Lula não podia ser atacado e que o FHC não poderia ser mencionado. Diante dessa atitude, vimos o Lula, sua clone e seus militantes se apropriarem descaradamente de todas as reformas essenciais que o governo anterior fez e que possibilitaram o sucesso econômico do governo Lula, que cantou de galo até no Financial Times, assumindo a estabilização de nossa economia. E os gringos, desinformados, acreditam.
Além disso, com "medinho" de desagradar aos "bolsistas da família", ninguém podia expor mentiras e falsos dados que os petistas exibiam gostosamente, com o descaro de revolucionários "puros". Na minha opinião, só chegamos ao segundo turno por conta dos deuses da Sorte. Isso - foi sorte para o Serra e azar para a Dilma.
Ou melhor, duas sortes:
O grande estrago causado pela súbita riqueza da filharada de Erenice, ali, tudo exibido na cara do povo, e o reconhecimento popular do encanto sincero de Marina.
Isso salvou a campanha errática e autossuficiente do José Serra, que apesar de ser um homem sério, competentíssimo, patriota, que conheço e respeito desde a UNE, mas que é das pessoas mais teimosas do mundo.
Duas mulheres pariram o segundo turno. Se ouvir seus pares e amigos, poderá ser o próximo presidente. Se não..."
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A democracia se fortaleceu ontem e metade do Maranhão não aceita mais a dominação sarneysista no estado
A primeira atitude que devo tomar depois do resultado das eleições de ontem no Maranhão é cumprimentar a governadora Roseana Sarney e o senadores Édison Lobão e João Alberto de Sousa por suas vitórias eleitorais.
A democracia é assim. A gente defende nossas idéias, temos nossas paixões políticas, mas depois que a maioria de eleitorado decide e bate o martelo, a democracia se fortalece e a vida segue.
Confesso que essas eleições aqui no Maranhão deixaram um gosto amargo de fel em minha boca. Todos os candidatos em que votei foram derrotados na urna: Aderson Lago, PSDB, para deputado estadual; Alexandra Tavares, PSB, para deputada federal; Zé Reinaldo Tavares (PSB) e Edson Vidigal (PSDB) para as duas vagas ao Senado Federal; Jackson Lago (PDT) para governador; e Marina Silva (PV) para presidente da República.
Na matéria que postei na última sexta-feira, sugeri aos amigos, conhecidos e leitores do blog que por uma questão de ideologia, não quisessem votar em Aderson Lago, por ser ele tucano, que votassem então em Bira do Pindaré, da ala antisarneysista do PT maranhense.
De todos os nomes que sugeri, Bira do Pindaré foi o único que se elegeu para fazer frente aos outros dois deputados estaduais eleitos pelo PT: Francisca Primo e José Carlos Nunes Filho, o Zé Carlos da Caixa. Os dois nunca foram petistas e só entraram no partido da estrela vermelho por conveniência e ligação com o grupo Sarney.
A vitória de Roseana Sarney foi muito apertada.
Roseana teve 1.459.792 votos, Flávio Dino obteve 859.402; Jackson Lago teve 569.412 votos; Marcos Silva 14.685, Saulo Arcangeli obteve 8.898 e professor Josivaldo 2.518 votos.
A diferença pró Roseana Sarney foi de apenas 4.877 votos, pois os cinco candidatos de oposição tiveram juntos 1.454.915 votos.
O resultado eleitoral mostra que o prazo de validade da era Sarney expirou ontem no Maranhão. Se a oligarquia iniciada por seu pai não se oxigenar e mudar os métodos de fazer política, este mandato será, com certeza, o último deste grupo que chegou ao poder em 1966 e dominou o Maranhão por 44 anos, com um breve intervalo de Junho de 2004 (quando José Reinaldo rompeu com Sarney) a Abril de 2009 (quando Jackson Lago foi cassado através de um golpe judiciário).
O uso irrestrito da máquina governamental estadual em favor de Roseana foi decisivo para sua apertadíssima vitória de ontem.
Segundo se comenta nos meios políticos mais de um bilhão de reais foram alocados nas eleições, distribuídos como convênios com municípios.
Nas campanhas eleitorais de Roseana, Ricardo Murad e Luciano Moreira, só para citar três exemplos, foram gastos dezenas de milhões de reais com uma produção caríssima de Rádio e TV (só Duda Mendonça foi contratado por R$ 12 milhões), materiais gráficos (santinhos, cartazes, bandeiras, adesivos, etc), mais de mil carros de som e combustível distribuído no balde em postos de gasolina localizados em todo o Estado.
Enquanto o candidato a governador pelo PDT, Jackson Lago, registrou no TRE/MA a doação de pouco mais de R$ 100 mil, Roseana registrou mais de cinquenta vezes mais e Ricardo Murad e Chiquinho Scórcio, ambos do PMDB, registraram pelo menos dez vezes mais doações do que Lago.
Crimes eleitorais estão sendo investigados pela Polícia Federal como no caso de pagamento ilegal de centenas de contas de energia, água e telefone pertencentes a moradores de bairros populares da capital, numa agência lotérica no centro de São Luís. O deputado Ricardo Murad é o principal suspeito deste crime que é passível com a pena de impugnação do registro de sua candidatura.
Roseana Sarney não poderá disputar um quinto mandato de governadora do Maranhão em 2014 e nesta próxima eleição acontecerá a renovação da elite dirigente do Maranhão.
Cafeteira terá quase 90 anos, Sarney 84, Jackson 79, Castelo 76, Lobão, 76, Zé Reinaldo 74, João Alberto e Vidigal com quase 70, e Roseana, Washington Luís (PT) e Sebastião Madeira com mais de 60.
Das gerações intermediária e da mais nova sobrarão Luís Fernando Silva, na casa dos 50 anos, Ricardo Murad com quase 50 anos, Flávio Dino, Bira do Pindaré (PT) e Roberto Rocha com idade variando de 42 a 46 anos.
E por enquanto são só esses nomes que despontam nas gerações mais novas.
O estilo trator e megalomaníaco de Ricardo Murad fazer política não aponta um futuro promissor para sua carreira política, principalmente no tocante a cargos majoritários.
Luís Fernando talvez seja a maior aposta e esperança de reciclagem política do grupo Sarney. Para confirmar o prognóstico, ele precisaria alçar vôos mais altos em 2012 quando termina seus dois excelentes mandatos de prefeito de São José de Ribamar.
Depois de um ótimo desempenho eleitoral em 2006 quando obteve mais de 500 mil votos para senador, Bira se manteve fiel aos seus princípios, não se rendeu ao grupo Sarney e ontem se elegeu deputado estadual. Jovem ainda, ele tem um futuro brilhante pela frente.
Flávio Dino bateu na trave pela segunda vez ao disputar um cargo majoritário. Deverá disputar a prefeitura de São Luís em 2012 e os quase 30% de votos obtidos ontem para governador vão fortalecer seu patrimônio eleitoral para disputar novamente o Palácio dos Leões em 2014 ou 2018. Sem dúvida nenhuma agora Flávio é o maior nome da oposição maranhense para embates futuros.
Roberto Rocha ainda é muito novo apesar de vários mandatos de deputado estadual e federal. Sua candidatura extemporânea a senador em 2010 poderá causar alguns percalços em sua vida política futura, mas ele tem o tempo a seu favor para corrigir rumos.
Gostaria de finalizar esta matéria fazendo uma homenagem especial ao doutor Jackson Lago. De todos os candidatos que concorreram às eleições de 2010, ele foi o mais prejudicado por ter conduzido toda uma campanha eleitoral sem recursos financeiros e com a situação jurídica indefinida.
Muita gente que gostaria de ter votado em Jackson, deixou de fazer por achar que o registro de sua candidatura seria cassado pelo TSE. Uma parte destes eleitores votou em Flávio Dino e outra parte considerável votou em Roseana Sarney, por achar que no final das contas seu pai conseguiria influenciar novamente os ministros do TSE para cassar o registro do ex-governador.
Jackson é um cidadão exemplar, um modelo de político íntegro e com vida pública ilibada. Confesso que votei nele ontem com orgulho e muito respeito por sua biografia política e pessoal.
Jackson Lago fez muita coisa pelo Maranhão em apenas dois anos, três meses e dezessete dias de mandato.
Foi o depositário dos sonhos e esperanças de quase 1.400.000 eleitores maranhenses em 2006, que pensaram que estavam se livrando da família Sarney.
O governo da Frente de Libertação do Maranhão não soube lidar corretamente com professores estaduais, policiais e funcionários públicos. Esqueceram que contra o governo atuava uma formidável máquina azeitada de comunicação; o sistema Mirante/Mentira de Comunicação.
Além de subestimar o império sarneysista de comunicação, fizeram pior: sob a falsa alegação da liderança de audiência ibopeana, pagou-se dezenas de milhões de reais para a rede de TV inimiga ficar cada dia mais forte e preparar e acalmar o espírito dos maranhenses para a cassação de seu querido governador.
Enquanto isso não se preparou nos 27 meses e meio de governo de Jackson nenhum estrutura alternativa de comunicação para resistir ao golpe judicial que se aproximava.
Existiam plenas condições a partir da posse de Jackson em Janeiro de 2007, de elaborar um plano de incentivo às rádios comunitárias, pequenos jornais, pequenas e médias estações de TV e de Rádio espalhadas pelo Maranhão, meios de comunicação de entidades populares como associações de classe, sindicatos de trabalhadores urbanos e rurais, igrejas evangélicas, comunidades eclesiais de base, etc.
E para finalizar muitos dirigentes graúdos do governo Jackson Lago não acreditavam no início, lá por 2007 e início de 2008, que a ação de cassação de Jackson iria prosperar e desse no que deu.
Subestimar um inimigo do porte de José Sarney foi fatal a Frente de Libertação do Maranhão e para o governo de Jackson Lago!!!
Devido ao ritmo intenso que tive nas últimas semanas, vou me afastar do blog por uns quinze dias, para cuidar melhor da minha saúde, que está muito irregular.
Voltarei a escrever lá pelo dia 20 de Outubro a tempo de comentar o segundo turno das eleições presidenciais.
Até lá!
A democracia é assim. A gente defende nossas idéias, temos nossas paixões políticas, mas depois que a maioria de eleitorado decide e bate o martelo, a democracia se fortalece e a vida segue.
Confesso que essas eleições aqui no Maranhão deixaram um gosto amargo de fel em minha boca. Todos os candidatos em que votei foram derrotados na urna: Aderson Lago, PSDB, para deputado estadual; Alexandra Tavares, PSB, para deputada federal; Zé Reinaldo Tavares (PSB) e Edson Vidigal (PSDB) para as duas vagas ao Senado Federal; Jackson Lago (PDT) para governador; e Marina Silva (PV) para presidente da República.
Na matéria que postei na última sexta-feira, sugeri aos amigos, conhecidos e leitores do blog que por uma questão de ideologia, não quisessem votar em Aderson Lago, por ser ele tucano, que votassem então em Bira do Pindaré, da ala antisarneysista do PT maranhense.
De todos os nomes que sugeri, Bira do Pindaré foi o único que se elegeu para fazer frente aos outros dois deputados estaduais eleitos pelo PT: Francisca Primo e José Carlos Nunes Filho, o Zé Carlos da Caixa. Os dois nunca foram petistas e só entraram no partido da estrela vermelho por conveniência e ligação com o grupo Sarney.
A vitória de Roseana Sarney foi muito apertada.
Roseana teve 1.459.792 votos, Flávio Dino obteve 859.402; Jackson Lago teve 569.412 votos; Marcos Silva 14.685, Saulo Arcangeli obteve 8.898 e professor Josivaldo 2.518 votos.
A diferença pró Roseana Sarney foi de apenas 4.877 votos, pois os cinco candidatos de oposição tiveram juntos 1.454.915 votos.
O resultado eleitoral mostra que o prazo de validade da era Sarney expirou ontem no Maranhão. Se a oligarquia iniciada por seu pai não se oxigenar e mudar os métodos de fazer política, este mandato será, com certeza, o último deste grupo que chegou ao poder em 1966 e dominou o Maranhão por 44 anos, com um breve intervalo de Junho de 2004 (quando José Reinaldo rompeu com Sarney) a Abril de 2009 (quando Jackson Lago foi cassado através de um golpe judiciário).
O uso irrestrito da máquina governamental estadual em favor de Roseana foi decisivo para sua apertadíssima vitória de ontem.
Segundo se comenta nos meios políticos mais de um bilhão de reais foram alocados nas eleições, distribuídos como convênios com municípios.
Nas campanhas eleitorais de Roseana, Ricardo Murad e Luciano Moreira, só para citar três exemplos, foram gastos dezenas de milhões de reais com uma produção caríssima de Rádio e TV (só Duda Mendonça foi contratado por R$ 12 milhões), materiais gráficos (santinhos, cartazes, bandeiras, adesivos, etc), mais de mil carros de som e combustível distribuído no balde em postos de gasolina localizados em todo o Estado.
Enquanto o candidato a governador pelo PDT, Jackson Lago, registrou no TRE/MA a doação de pouco mais de R$ 100 mil, Roseana registrou mais de cinquenta vezes mais e Ricardo Murad e Chiquinho Scórcio, ambos do PMDB, registraram pelo menos dez vezes mais doações do que Lago.
Crimes eleitorais estão sendo investigados pela Polícia Federal como no caso de pagamento ilegal de centenas de contas de energia, água e telefone pertencentes a moradores de bairros populares da capital, numa agência lotérica no centro de São Luís. O deputado Ricardo Murad é o principal suspeito deste crime que é passível com a pena de impugnação do registro de sua candidatura.
Roseana Sarney não poderá disputar um quinto mandato de governadora do Maranhão em 2014 e nesta próxima eleição acontecerá a renovação da elite dirigente do Maranhão.
Cafeteira terá quase 90 anos, Sarney 84, Jackson 79, Castelo 76, Lobão, 76, Zé Reinaldo 74, João Alberto e Vidigal com quase 70, e Roseana, Washington Luís (PT) e Sebastião Madeira com mais de 60.
Das gerações intermediária e da mais nova sobrarão Luís Fernando Silva, na casa dos 50 anos, Ricardo Murad com quase 50 anos, Flávio Dino, Bira do Pindaré (PT) e Roberto Rocha com idade variando de 42 a 46 anos.
E por enquanto são só esses nomes que despontam nas gerações mais novas.
O estilo trator e megalomaníaco de Ricardo Murad fazer política não aponta um futuro promissor para sua carreira política, principalmente no tocante a cargos majoritários.
Luís Fernando talvez seja a maior aposta e esperança de reciclagem política do grupo Sarney. Para confirmar o prognóstico, ele precisaria alçar vôos mais altos em 2012 quando termina seus dois excelentes mandatos de prefeito de São José de Ribamar.
Depois de um ótimo desempenho eleitoral em 2006 quando obteve mais de 500 mil votos para senador, Bira se manteve fiel aos seus princípios, não se rendeu ao grupo Sarney e ontem se elegeu deputado estadual. Jovem ainda, ele tem um futuro brilhante pela frente.
Flávio Dino bateu na trave pela segunda vez ao disputar um cargo majoritário. Deverá disputar a prefeitura de São Luís em 2012 e os quase 30% de votos obtidos ontem para governador vão fortalecer seu patrimônio eleitoral para disputar novamente o Palácio dos Leões em 2014 ou 2018. Sem dúvida nenhuma agora Flávio é o maior nome da oposição maranhense para embates futuros.
Roberto Rocha ainda é muito novo apesar de vários mandatos de deputado estadual e federal. Sua candidatura extemporânea a senador em 2010 poderá causar alguns percalços em sua vida política futura, mas ele tem o tempo a seu favor para corrigir rumos.
Gostaria de finalizar esta matéria fazendo uma homenagem especial ao doutor Jackson Lago. De todos os candidatos que concorreram às eleições de 2010, ele foi o mais prejudicado por ter conduzido toda uma campanha eleitoral sem recursos financeiros e com a situação jurídica indefinida.
Muita gente que gostaria de ter votado em Jackson, deixou de fazer por achar que o registro de sua candidatura seria cassado pelo TSE. Uma parte destes eleitores votou em Flávio Dino e outra parte considerável votou em Roseana Sarney, por achar que no final das contas seu pai conseguiria influenciar novamente os ministros do TSE para cassar o registro do ex-governador.
Jackson é um cidadão exemplar, um modelo de político íntegro e com vida pública ilibada. Confesso que votei nele ontem com orgulho e muito respeito por sua biografia política e pessoal.
Jackson Lago fez muita coisa pelo Maranhão em apenas dois anos, três meses e dezessete dias de mandato.
Foi o depositário dos sonhos e esperanças de quase 1.400.000 eleitores maranhenses em 2006, que pensaram que estavam se livrando da família Sarney.
O governo da Frente de Libertação do Maranhão não soube lidar corretamente com professores estaduais, policiais e funcionários públicos. Esqueceram que contra o governo atuava uma formidável máquina azeitada de comunicação; o sistema Mirante/Mentira de Comunicação.
Além de subestimar o império sarneysista de comunicação, fizeram pior: sob a falsa alegação da liderança de audiência ibopeana, pagou-se dezenas de milhões de reais para a rede de TV inimiga ficar cada dia mais forte e preparar e acalmar o espírito dos maranhenses para a cassação de seu querido governador.
Enquanto isso não se preparou nos 27 meses e meio de governo de Jackson nenhum estrutura alternativa de comunicação para resistir ao golpe judicial que se aproximava.
Existiam plenas condições a partir da posse de Jackson em Janeiro de 2007, de elaborar um plano de incentivo às rádios comunitárias, pequenos jornais, pequenas e médias estações de TV e de Rádio espalhadas pelo Maranhão, meios de comunicação de entidades populares como associações de classe, sindicatos de trabalhadores urbanos e rurais, igrejas evangélicas, comunidades eclesiais de base, etc.
E para finalizar muitos dirigentes graúdos do governo Jackson Lago não acreditavam no início, lá por 2007 e início de 2008, que a ação de cassação de Jackson iria prosperar e desse no que deu.
Subestimar um inimigo do porte de José Sarney foi fatal a Frente de Libertação do Maranhão e para o governo de Jackson Lago!!!
Devido ao ritmo intenso que tive nas últimas semanas, vou me afastar do blog por uns quinze dias, para cuidar melhor da minha saúde, que está muito irregular.
Voltarei a escrever lá pelo dia 20 de Outubro a tempo de comentar o segundo turno das eleições presidenciais.
Até lá!
sábado, 2 de outubro de 2010
Ibope sempre errou votação de Jackson Lago
As pesquisas realizadas pelo Ibope sobre intenção de votos dados ao candidato a governador Jackson Lago (PDT) sempre subestimaram seu potencial eleitoral. Comparativamente, o instituto tem sido generoso com a principal adversária do pedetista. Em 2006, eleição na qual Jackson Lago saiu vencedor com pouco mais de 51% dos votos válidos no segundo turno, as pesquisas foram-lhe desfavorável até a véspera do pleito.
A pesquisa do Ibope divulgada em 14 de agosto de 2006, apontava Roseana Sarney (PFL) com 70% das intenções de votos contra apenas 21% de seu principal concorrente Jackson Lago, (PDT). Uma diferença de 49% das intenções de voto entre ambos. No dia 29 de outubro, Jackson Lago foi eleito com mais de 51%.
No primeiro turno de 2006, Roseana Sarney iniciou a campanha com 60%, oscilou para 70%, mas no final das contas, nas urnas, obteve apenas 34% dos votos válidos, percentual 17% inferior aos 51% apontados pelo IBOPE, às vésperas da eleição.
“Desta vez eles foram mais comedidos com os números”, comentou o pedetista, após a publicação da primeira pesquisa do instituto relativa às eleições majoritárias de 2010. Segundo a pesquisa divulgada no dia 28 de agosto, Jackson Lago tinha 25% das intenções de votos no Maranhão, enquanto que a candidata do PMDB apareceu com 47%, o mesmo índice aferido pelo levantamento publicado na quinta-feira passada.
Os últimos números do Ibope antes do primeiro turno deste ano atribuem a Jackson Lago, candidato da coligação “O Povo é Maior”, apenas 18% das intenções de votos. O percentual é muito inferior às votações obtidas pelo pedetista em todas as disputas que participou nas eleições majoritárias.
O histórico das pesquisas do IBOPE em 2010 mostra Roseana Sarney, (PMDB), estacionada em 47% das intenções de voto do inicio ao fim da robusta e milionária campanha do primeiro turno. Os exemplos mostram que os eleitores maranhenses não devem deixar se influenciar pelos números apresentados pelas pesquisas. O verdadeiro resultado da vontade popular só será revelado pelas urnas.
Confira o gráficos do IBOPE em 2006:
A pesquisa do Ibope divulgada em 14 de agosto de 2006, apontava Roseana Sarney (PFL) com 70% das intenções de votos contra apenas 21% de seu principal concorrente Jackson Lago, (PDT). Uma diferença de 49% das intenções de voto entre ambos. No dia 29 de outubro, Jackson Lago foi eleito com mais de 51%.
No primeiro turno de 2006, Roseana Sarney iniciou a campanha com 60%, oscilou para 70%, mas no final das contas, nas urnas, obteve apenas 34% dos votos válidos, percentual 17% inferior aos 51% apontados pelo IBOPE, às vésperas da eleição.
“Desta vez eles foram mais comedidos com os números”, comentou o pedetista, após a publicação da primeira pesquisa do instituto relativa às eleições majoritárias de 2010. Segundo a pesquisa divulgada no dia 28 de agosto, Jackson Lago tinha 25% das intenções de votos no Maranhão, enquanto que a candidata do PMDB apareceu com 47%, o mesmo índice aferido pelo levantamento publicado na quinta-feira passada.
Os últimos números do Ibope antes do primeiro turno deste ano atribuem a Jackson Lago, candidato da coligação “O Povo é Maior”, apenas 18% das intenções de votos. O percentual é muito inferior às votações obtidas pelo pedetista em todas as disputas que participou nas eleições majoritárias.
O histórico das pesquisas do IBOPE em 2010 mostra Roseana Sarney, (PMDB), estacionada em 47% das intenções de voto do inicio ao fim da robusta e milionária campanha do primeiro turno. Os exemplos mostram que os eleitores maranhenses não devem deixar se influenciar pelos números apresentados pelas pesquisas. O verdadeiro resultado da vontade popular só será revelado pelas urnas.
Confira o gráficos do IBOPE em 2006:
Aliados de Roseana Sarney usam escola pública de Barreirinhas para realizar reunião eleitoral
No último domingo, 26 de Setembrode 2010, o prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho, e sua esposa Ana Maria, realizaram uma reunião político-partidária na Escola Municipal Valdemiro Barros, localizada no povoado Tabocas, naquele município.
Albérico é primo do senador José Sarney e pediu votos na reunião para a candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff; para sua prima candidata ao governo do Maranhão, Roseana Sarney; aos candidatos a senador Édison Lobão e João Alberto de Sousa, ambos do PMDB/MA; ao seu primo candidato a deputado federal, Sarney Filho, do PV/MA; e para o candidato a deputado estadual Marcos Caldas, da base aliada do grupo Sarney na Assembléia Legislativa.
A reunião, por si só, configura crime eleitoral, uma vez que contraria frontalmente a Lei n.° 9.504, que normatiza as eleições de 2010.Um artigo da lei proíbe terminantemente a utilização de prédios públicos federais, estaduais e municipais para a realização de atividades política/eleitorais.
Vejam as fotos que comprovam o crime eleitoral cometido pelo prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho:
1) foto 1 - carro com adesivos de Roseana na porta da escola municipal Valdemiro Barros:
2) foto 2 -carros com adesivos de Roseana na porta da escola:
3) foto 3, o prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho, e sua esposa Ana Maria, sentados na mesa que dirigiu os trabalhos da reunião política na área interna da escola municipal Valdemiro Barros:
4) foto 4 - mais um carro com adesivos de Roseana Sarney na porta da escola Valdemiro Barros, no povoado Tabocas, em Barreirinhas:
Albérico é primo do senador José Sarney e pediu votos na reunião para a candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff; para sua prima candidata ao governo do Maranhão, Roseana Sarney; aos candidatos a senador Édison Lobão e João Alberto de Sousa, ambos do PMDB/MA; ao seu primo candidato a deputado federal, Sarney Filho, do PV/MA; e para o candidato a deputado estadual Marcos Caldas, da base aliada do grupo Sarney na Assembléia Legislativa.
A reunião, por si só, configura crime eleitoral, uma vez que contraria frontalmente a Lei n.° 9.504, que normatiza as eleições de 2010.Um artigo da lei proíbe terminantemente a utilização de prédios públicos federais, estaduais e municipais para a realização de atividades política/eleitorais.
Vejam as fotos que comprovam o crime eleitoral cometido pelo prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho:
1) foto 1 - carro com adesivos de Roseana na porta da escola municipal Valdemiro Barros:
2) foto 2 -carros com adesivos de Roseana na porta da escola:
3) foto 3, o prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho, e sua esposa Ana Maria, sentados na mesa que dirigiu os trabalhos da reunião política na área interna da escola municipal Valdemiro Barros:
4) foto 4 - mais um carro com adesivos de Roseana Sarney na porta da escola Valdemiro Barros, no povoado Tabocas, em Barreirinhas:
Nota oficial da coligação " O Povo é Maior"
A coligação “O Povo é Maior” (PDT-PSDB-PTC), repudia qualquer especulação contra a candidatura de Jackson Lago ao governo do Estado do Maranhão, confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na ultima quinta-feira, 30 de Setembro de 2010
Qualquer notícia ou mensagem contraria a isso, não passa de golpe baixo de seus adversários, numa tentativa de confundir o eleitor.
Atenciosamente,
Jackson Lago
“Precisamos eleger um senador que seja alternativa ao comando unitário da família Sarney”, diz Zé Reinaldo
O candidato a senador pelo Maranhão, José Reinaldo Tavares (PSB), defendeu a importância do voto da população maranhense para eleger um senador da oposição. O ex-governador falou da estrutura no Congresso Nacional voltado para a defesa do Maranhão com representantes ligados diretamente à família Sarney. Zé Reinaldo aposta num mandato do povo, voltado para os verdadeiros interesses dos maranhenses.
“O grande problema do Maranhão é a dominação de uma oligarquia que já se perpetua por mais de 40 anos. O grande ponto de poder deles é o Senado Federal, porque essa Casa ganhou uma importância grande e faz com que o senador José Sarney possua poder sobre o Governo Federal e, consequentemente, ter um domínio no Maranhão. Precisamos eleger um senador da oposição, que seja alternativa a esse comando unitário da família Sarney”, defendeu o candidato.
Com a eleição de um senador da oposição, Zé Reinaldo admite que a possibilidade de diversidade de poder é benéfica para o estado. Conforme disse, o grupo Sarney concentra preocupação com grandes obras e empreiteiras no Maranhão, que beneficia apenas os empresários e esquece o povo. Ele lembrou de 2002, quando Roseana Sarney finalizou dois mandatos como governadora.
“Os indicadores sociais eram os piores do Brasil e a população era totalmente abandonada, muito diferente do que acontecia em outros estados. Eu mudei isso no meu governo com pouco mais de quatro anos e esse trabalho deveria ter tido continuidade. O Jackson Lago continuou, mas foi tirado do governo e tudo voltou ao que era antes. É preciso perceber a importância de se eleger um senador que possa fazer oposição e tenha condição de ganhar as eleições. Sou reconhecido pela população como único governador que enfrentou a família Sarney, sou combatido, difamado e caluniado pelo grupo deles. Isso mostra a importância e me coloco como esse senador que vai quebrar esse poder para que o Maranhão seja livre e possa crescer”, garantiu.
Confiança da oposição no segundo turno
O candidato socialista defendeu com convicção que o Maranhão terá eleições de segundo turno para governador. A oposição, lembrou Zé Reinaldo, chegou por duas vezes no governo, quando ele rompeu com a oligarquia Sarney e quando o Jackson ganhou as eleições. “Hoje temos contra nós grande parte do governo federal, estadual e municipais. É uma luta muito grande e o Maranhão precisa saber que a oposição tem força para chegar ao segundo turno e vencer as eleições. O Flávio Dino vai para o segundo turno e vai atender essa necessidade de alternativa de poder. O Maranhão vai ter um governador de oposição”, acredita.
Sentimento de campanha
Com três meses em atividade de campanha, o candidato a senador pela coligação “Muda Maranhão” aproveitou também para falar sobre a avaliação das visitas às cidades do estado. Por onde passou disse ter percebido grande aceitação e forte o desejo de mudança nos maranhenses. “É uma campanha com apoio da classe política e dos maranhenses. Muitos dão valor imenso a atitude de ter enfrentado a família Sarney. Acredito que minha candidatura é vitoriosa. Há uma pressão enorme para não deixar que eu me eleja, mas percebo a população querendo votar em mim e não vão se arrepender. Todos que fizeram força para que eu não me eleja vão ter surpresa grande com o resultado”, concluiu confiante.
“O grande problema do Maranhão é a dominação de uma oligarquia que já se perpetua por mais de 40 anos. O grande ponto de poder deles é o Senado Federal, porque essa Casa ganhou uma importância grande e faz com que o senador José Sarney possua poder sobre o Governo Federal e, consequentemente, ter um domínio no Maranhão. Precisamos eleger um senador da oposição, que seja alternativa a esse comando unitário da família Sarney”, defendeu o candidato.
Com a eleição de um senador da oposição, Zé Reinaldo admite que a possibilidade de diversidade de poder é benéfica para o estado. Conforme disse, o grupo Sarney concentra preocupação com grandes obras e empreiteiras no Maranhão, que beneficia apenas os empresários e esquece o povo. Ele lembrou de 2002, quando Roseana Sarney finalizou dois mandatos como governadora.
“Os indicadores sociais eram os piores do Brasil e a população era totalmente abandonada, muito diferente do que acontecia em outros estados. Eu mudei isso no meu governo com pouco mais de quatro anos e esse trabalho deveria ter tido continuidade. O Jackson Lago continuou, mas foi tirado do governo e tudo voltou ao que era antes. É preciso perceber a importância de se eleger um senador que possa fazer oposição e tenha condição de ganhar as eleições. Sou reconhecido pela população como único governador que enfrentou a família Sarney, sou combatido, difamado e caluniado pelo grupo deles. Isso mostra a importância e me coloco como esse senador que vai quebrar esse poder para que o Maranhão seja livre e possa crescer”, garantiu.
Confiança da oposição no segundo turno
O candidato socialista defendeu com convicção que o Maranhão terá eleições de segundo turno para governador. A oposição, lembrou Zé Reinaldo, chegou por duas vezes no governo, quando ele rompeu com a oligarquia Sarney e quando o Jackson ganhou as eleições. “Hoje temos contra nós grande parte do governo federal, estadual e municipais. É uma luta muito grande e o Maranhão precisa saber que a oposição tem força para chegar ao segundo turno e vencer as eleições. O Flávio Dino vai para o segundo turno e vai atender essa necessidade de alternativa de poder. O Maranhão vai ter um governador de oposição”, acredita.
Sentimento de campanha
Com três meses em atividade de campanha, o candidato a senador pela coligação “Muda Maranhão” aproveitou também para falar sobre a avaliação das visitas às cidades do estado. Por onde passou disse ter percebido grande aceitação e forte o desejo de mudança nos maranhenses. “É uma campanha com apoio da classe política e dos maranhenses. Muitos dão valor imenso a atitude de ter enfrentado a família Sarney. Acredito que minha candidatura é vitoriosa. Há uma pressão enorme para não deixar que eu me eleja, mas percebo a população querendo votar em mim e não vão se arrepender. Todos que fizeram força para que eu não me eleja vão ter surpresa grande com o resultado”, concluiu confiante.
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