quinta-feira, 15 de abril de 2010

Jackson construiu e Roseana fez a festa

Leiam agora um comentário que recebi ontem de um desportista de Imperatriz.


Anônimo disse...

O FIASCO.

IMPERATRIZ,ABENÇOADA POR DEUS, MAS NUNCA INGÊNUA POR NATUREZA.

Presenciou-se o maior golpe de mestre numa coletividade com a inauguração do nosso estádio municipal concebido por obra e graça do governador cassado Jackson Lago. Diria o homem simples da roça: “passarinho faz o ninho e pardal bota o ovo”.

Tomado de vontade política, Doutor Jackson , planejou, preparou e a governadora vem e faz a festa. É de se indagar: como no caso da ponte. Será que a atual governadora teria a mesma vontade política e arrancar do zero para doar a municipalidade um estádio da magnitude do agora reinaugurado Frei Epifânio D’Abadia?

Desconsidere que de quebra já surrupiaram a origem do nosso querido frei. De Frei Epifânio D’Abadia, agora o religioso consta no estádio sem sua origem. Somente Estádio Frei Epifãnio. Mas isto não é nada. Chega ser hilariante se não fosse constrangedor a festa de inauguração realizada com um amistoso entre um combinado local contra uma equipe da categoria inferior ou sub-reservas do tradicional time Uruguaio, Penarol.

O ato festivo expôs a desorganização de um governo loteado entre falanges de interesses. Os responsáveis pela festa determinaram que o ingresso para o jogo inaugural fosse trocado por alimentos o que deixou margem à atuação de especuladores.

E não é que os cambistas fizeram a festa? O que era para ser um evento de grande repercussão positiva resultou numa mega atrapalhada dignas dos grandes pastelões. Depois de muitas idas e vindas, de muitas improvisações, a multidão compareceu para assistir o que seria o espetáculo da década.

E o que assistimos?

Um jogo medíocre do nosso combinado local contra uma equipe improvisada representada pelos reservas e jogadores das categorias inferiores do tradicional time da República Oriental do Uruguaio tendo em vista que a equipe principal está disputando arrenhidamente o campeonato nacional daquele país platino.

Sinceramente, é brincar com a nossa santa ingenuidade. Por que não brindaram nossos torcedores pelo menos com um time misto do Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense ou uma equipe média do ranking nacional? Por que o Penarol? Qual afinidade tem o nosso desportista com um clube tão desconhecido?

Há que se indagar ainda: Quem o contratou? Por quanto? Considere-se que sendo uma transação internacional há implicações de ordem cambial que perpassam pelo Banco Central. Sabemos que o pagamento de produtos e serviços internacionais não se faz com uma mera transferência bancária. É algo muito burocrático. É de deixar a pulga atrás da orelha.

Decisões tocadas à porta fechadas, com pouca ou nenhuma luminosidade, por uma meia dúzia de pessoas só poderia gerar uma grande atrapalhada desta. Tudo leva crer que pelo histórico dos organizadores há muito mais a esclarecer.

Para reflexão: Penarol. Uruguai – Paraíso fiscal - Pode ter muita maracutaia embutida neste balaio de boas intenções. Se enfiar a mão dá chabu. Com a palavra o MPE .

PS. Peço-lhe, se tiver coragem, publicar meu comentário no próprio blog, sem ser apenas no local destinado aos comentários.

Grato,

“IMPERATRIZENSE REBELDE”.
14 de abril de 2010 12:31

Comentário de Marcos Nogueira:

1) Concordo com o leitor. Um jogo com Flamengo ou Vasco ou até mesmo com a sensação do momento: o Santos de Robinho, Neymar e Ganso seria muito melhor;

2) Trazer um time estrangeiro envolve negociação e dinheiro. Não podemos esquecer que o Maranhão tem um Vice-Presidente da CBF: o megaempresário Fernando Sarney que entende muito dessas negociações feitas no exterior, principalmente de remessa ilegal de dividas para paraísos fiscais; e

3) Caro leitor você esqueceu de registrar a solene vaia que o Vice-Governador João Alberto levou no estádio quando usou a palavra na inauguração em nome da biônica Roseana Sarney.

Nenhum comentário:

Postar um comentário