há mais de uma semana o jornalista Cláudio Humberto noticiou que além do filho Tomas, nascido de uma relação de FHC com ajornalista míriam Dutra, que o tucano ex-presidente da república teria tido um segundo filho fora do casamento com Ruth Cardoso.
Dois dias depois do anúncio que FHC reconheceria Tomas como filho, outro filho-extra do ex-Presidente foi anunciado, Leonardo , agora com 20 anos. O autor da matéria foi Cláudio Humberto, ex-assessor do presidente cassado gernando Collor deMello.
Do ponto de vista familiar para FHC, um mero constrangimento.
Do ponto de vista político, um espanto, que um estadista tenha deixado ao limbo dois herdeiros por duas décadas.
Do ponto de vista geográfico, ameaçamos a liderança paraguaia.
Do ponto de vista biológico, uma performance invejável, aos sessenta.
Do ponto de vista cultural, uma boa pauta.
veja agora esta literatura de cordel enviada por um internauta, intitulada "Pés e mãos na cozinha":
- Miguezim de Princesa
I
Disse um dia Feagacê
Que tinha um pé na cozinha,
Mas enfiou foram os dois
Pra dentro da camarinha:
Sua libido fixou-se,
Com olhos de bico-doce,
Numa fruta madurinha.
II
Já p assado dos sessenta,
Temendo sair de cena,
Tomou uns dois comprimidos
Quando avistou a morena,
Esparramou-se na cama:
Foi quando a primeira-dama
Chamou-se Maria Helena
III
Na ânsia a resfolegar
Naquele momento exato,
Esqueceu a camisinha
Pra se proteger no ato,
Fez finca pra mais de dois
E nove meses depois
Nasceu o filho mulato.
IV
Um senador gordo e chato
Tratou de esconder a cria:
Fez as vezes de estafeta
E lá em Santa Maria,
Às custas de cuia de milho,
Sumiu com a mãe e o filho
No fim da periferia.
V
Numa casinha pequena,
Onde mal cabia uma cama,
Aconchambraram o chamego
Para não manchar a fama
Do sociólogo porreta
Que chama a negra de preta
Pensando que é sua mucama.
VI
E mesmo tendo amado
O chefe dos generais,
A negra com nome grego
Não vai esquecer jamais
(Essas coisas não se esquece)
Que até hoje padece
Pelos serviços gerais.
VII
Mas isso é reincidência
De quem acha que só ganha:
Namorou uma jornalista,
Numa atitude tacanha,
Outro filho que gerou
No mesmo instante exilou
Em terras lá da Espanha.
VIII
A imprensa brasileira,
Que se diz muito arretada,
Livre, forte, independente
E sem rabo preso a nada,
À exceção de Cláudio Humberto,
Nunca passou nem por perto:
Foi muda e saiu calada.
IX
Feagacê não perdoa:
Não pode ver uma gueixa.
A cor é só um detalhe.
O que passar ele “queixa”
(empregada e jornalista),
Só não papa repentista
Porque a gente não deixa.
X
Digo aos vizinhos paraguaios,
Que estavam cheios de razão,
Orgulhosos porque Lugo
Virou um bicho-papão
Devorador de donzelas,
A pátria verde e amarela
Também tem um garanhão.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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