Soy loco por ti América!

O meu afastamento do blog por uma semana me privou de uma coisa que adoro fazer; comentar a copa do mundo de futebol.

Como milhões de brasileiros e brasileiras também me considero entendedor da matéria e ultimamente ando xingando Dunga de tudo que é nome, devido ao seu comportamento fascista com a imprensa brasileira.

Acho que ele teve razão em não aceitar privilégios para a “Vênus Platinada”, mas errou feio ao falar mal em voz baixa, que acabou vazando no microfone, do repórter Alex Escobar, da Rede Globo de TV.

Mas falando na Copa em si, vou torcer hoje pela desclassificação da Espanha ou para que ela seja a segunda colocada do grupo H.

Vocês já imaginaram as seleções da Argentina, México, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Japão, Paraguai e Portugal numa chave se matando para sobrar uma para a final com o Brasil.

Na nossa chave a única seleção que preocupa de fato é a Holanda, que com Robben passa a ser uma seleção muito perigosa. O resto: Uruguai, Coréia do Sul, EUA, Gana, Eslováquia e Chile ou Suíça é tudo japonês, que me desculpem os nipônicos.

Com uma chave desta e batendo a Holanda, o hexacampeonato estará 50% garantido.

Eu preferia enfrentar a Argentina na final, ganhando de 1 a 0, com outro gol de braço de Luís Fabiano, aos 51 do segundo tempo da prorrogação.

Seria a maior glória para o Brasil e uma grande vergonha para os hermanos do Cone Sul. Até imagino a manchete do jornal Olé de 12 de Julho.

Primeiro vamos torcer para vencer bem os patrícios hoje às 11h00. Depois, à tarde, torcer pelos espanhóis fazerem companhia aos italianos e franceses na volta antecipada ao Velho Continente.

No sábado torcer por uruguaios e ganenses. No domingo vibrar com argentinos e ingleses. Na segunda-feira será a vez dos holandeses e dos brasileiros e na terça de paraguaios e chilenos.

Vocês já imaginaram a fase de quartas de final disputada por cinco times da América do Sul, um da África e apenas dois da Europa.

E já imaginaram então uma semifinal com quatro seleções da América do Sul!

Não é por acaso que o time campeão da Europa em 2010 de italiano só tem o nome e a sede. A Internacional de Milão foi campeã sem nenhum jogador italiano titular. Quase só tinha brasileiros e argentinos.

Europa: times fortíssimos, seleções fraquíssimas!

América do Sul: times fraquíssimos, seleções fortíssimas!

E mesmo assim nos últimos anos a América do Sul, leia-se Brasil e Argentina, têm mais títulos de campeão mundial interclubes do que a Europa.