Em sua coluna do último domingo, o cronista Pergentino Holanda, mais conhecido como PH, na página 3 da sua Revista PH n.° 1.503, ano XXIX, publicou uma notinha intitulada “Honorários recalcados”, desancando o jornalista paraense Palmério Dória, autor do livro “Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney”.
Quem leu a nota percebeu em PH uma vontade doida de bajular e defender a honra de seus patrões: José Sarney e a governadora Sarney.
Na leitura desta postagem, você, caro leitor, vai entender que PH quis se transformar em crítico literário também para se vingar de Dória que contou uma história deliciosa em seu livro, onde os personagens são o comediante Chico Anísio e o próprio PH.
Num determinado trecho da nota, PH afirmou categoricamente que “o livro (?), depois de lançado, deixou o autor frustrado, pois a procura nas livrarias está bem abaixo do que ele esperava”.
Só se PH estiver procurando HB nas duas livrarias Nobel de São Luís, no Shopping São Luís e no Monumental Shopping, franquias pertencentes à empresária Marianne Lima, esposa do empreiteiro Flávio Lima.
Lima foi colega de Fernando Sarney na Escola Politécnica da USP de São Paulo e é sócio laranja de Fernando em várias empresas, como apontou a investigação feita pela Polícia Federal na Operação Faktor.
Para quem não lembra, Lima é socio no papel do engenheiro Gianfranco Perasso na famigerada Planor, empresa que recebeu U$ 16 milhões da Governadora Sarney em 1995 pela construção (sic) da estrada fantasma MA-008, que deveria ligar o município de Paulo Ramos a Arame.
As duas livrarias Nobel de São Luís estão boicotando a venda do livro de Palmério. Segundo um funcionário de uma delas me disse em voz baixa, ”o título do livro homenageia o marido da minha patroa”.
Honoráveis Bandidos está nas listas dos livros de não ficção mais vendidos no país publicadas semanalmente pelas revistas Veja e Época e pelos jornais “O Estado de São Paulo” e “Folha de São Paulo”.
Na Veja desta semana HB é o sétimo livro de não ficção mais vendido do país; na Época ele está em 6.° lugar; e nos dois jornais paulistas HB ocupa a sétima posição.
O livro foi lançado em São Paulo no dia 24 de Setembro. Trinta e três dias depois, HB já está em sua terceira edição. Na primeira edição a tiragem foi de oito mil livros, na segunda, que também já esgotou, a tiragem foi de mais oito mil exemplares; e na terceira que sai da gráfica amanhã, são mais vinte mil exemplares.
Segundo Luiz Fernando Emediato, diretor licenciado da Geração Editorial, “os últimos pedidos de livros foram tantos que precisaremos de outra edição muito em breve”.
Será que a soma de todos os livros efetivamente vendidos da obra do imortal José Sarney chega a esses 36 mil exemplares de HB praticamente vendidos?
Palmério Dória e Mylton Severiano, autores de HB, estarão aqui em São Luís no dia 4 de Novembro, na quarta-feira da semana que vem, para lançar oficialmente o livro às 19h00, no Sindicato dos Bancários, na Rua do Sol, centro da cidade.
Veja agora a reprodução ma íntegra da nota de PH insultando Palmério Dória e a seguir leia as páginas 70 e 71 do livro HB, onde Dória fala de PH.
Nota publicada na página 3 da Revista PH de 25-10-2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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