Leia postagem publicada hoje no blog do historiador paulista Marco Antônio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos, SP (marcovilla.uol.com.br):
O historiador Marco Antônio Villa, da UFS.Carlos/SP
"Lula prometeu a Sarney e Roseana, ontem em Brasília, que o PT do MA vai rever sua decisão de apoiar Flávio Dino (PC do B), para o governo do estado.
Lá, em convenção, apesar das pressões da governadora, o PT deciciu apoiar Dino. Não é preciso lembrar que o amplo leque de centro-esquerda no MA foi historicamente um opositor de Sarney e de sua famiglia.
Caso isto ocorra, estaremos assistindo (e para um pesquisador isto é um fato extremamente relevante), o fim do PT como partido pois:
1. virou simplesmente (para usar a expressão leninista) uma correia de transmissão dos interesses pessoais de Lula;
2. o partido aceitou todas as determinações de Lula, inclusive a candidatura de Dilma, que tem poucos anos como filiada ao partido, e nunca teve expressão, desde quando entrou, na história da agremiação;
3. revogar uma decisão amplamente discutida no partido (na seção regional) vai criar um trauma;
4. a aliança com a famiglia Sarney poderá ser o beijo da morte no partido;
5. o partido teve de engolir vários sapos (o que diria Brizola?), mas Lula estava na presidência, com o poder da caneta e com milhares de cargos e verbas para distribuir.
E quando estiver fora do governo e com uma possível derrota de Dilma?
O partido foi continuar a obedecê-lo cegamente?
Vai se prostrar e apoiar o símbolo maior do atraso da política brasileira tão bem representado por Sarney?
O partido vai rachar?
Quem vai permanecer no comando?
E o mito Lula, permanecerá?
Voltarei ao tema, claro, pois o que pode acontecer com o PT e com o mito Lula são belos temas."
sexta-feira, 14 de maio de 2010
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VIVA O ATRASO! É ISSO QUE PRETENDEM OS PSEUDOS PETISTAS QUE SE ALINHARAM AO NINHO DE CORRUPÇÃO E ATRASO NO MARANHÃO, QUE TRISTE FIM PARA O PARTIDO
ResponderExcluirSe o PT quisesse evitar toda essa situação de hoje, que não fechasse aliança com o PMDB. E, não me venham com essa conversa de que o Lula manda no partido. Óbvio que mais cabeças concordaram e concordam com a aliança. Agora, se não aguentam a pressão. Azar...
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