O mês de junho vai chegando e as eleições de outubro se aproximando rapidamente.
Entraremos agora no mês das convenções estaduais e nacionais dos partidos que definirão os candidatos a presidente, governadores de estado, senadores, deputados federais e estaduais, que concorrerão a 1.682 cargos nos poderes executivo e legislativo.
São 110 cargos majoritários (presidente, vice-presidente, 27 governadores, 27 vice-governadores e 54 senadores), e 1.572 cargos proporcionais, sendo 513 vagas de deputado federal e 1.059 vagas de deputado estadual.
No Maranhão estarão em jogo os cargos de governador e vice, dois senadores, 18 deputados federais e 42 deputados estaduais.
Todos três senadores da bancada senatorial pertencem à base aliada do grupo Sarney: Edison Lobão e Mauro Fecury do PMDB e Epitácio Cafeteira do PTB.
Dos 18 deputados federais temos 11 na base aliada de Roseana (Sarney Filho - PV; Gastão Vieira - PMDB; Pedro Novais – PMDB; Sétimo Waquim –PMDB; Pedro Fernandes – PTB; Nice Lobão – DEM; Clóvis Fecury – DEM; Waldir Maranhão - PP; Cleber Verde – PRB; José Vieira –PP; e Davi Alves Silva Júnior – PR). Atualmente exercem mandatos na Câmara substituindo parlamentares eleitos, os suplentes Washington Oliveira (na vaga de Waldir Maranhão) e Benê Camacho (na vaga de Gastão Vieira).
Já a bancada de oposição ao grupo Sarney tem sete deputados: Roberto Rocha, Carlos Brandão e Pinto da Itamaraty, do PSDB; Domingos Dutra, do PT; Julião Amim, do PDT; Ribamar Alves, do PSB; e Flávio Dino, do PC do B.
Na Assembléia Legislativa temos 28 deputados na bancada roseanista: Afonso Manoel, Alberto Franco, Arnaldo Melo, Carlos Braide, Fufuca Dantas, Joaquim Haickel, Jura Filho, Stênio Rezende e Ricardo Murad, do PMDB; Antônio Pereira, Carlos Alberto Milhomem, César Pires, Francisco Gomes, Max Barros. Raimundo Cutrim do DEM; Antônio Bacelar, Carlos Filho, José Lima, Paulo Neto, Rigo Teles e Victor Mendes, do PV; Fátima Vieira, Hélio Soares e João Batista do PP; Helena Heluy, do PT;Nonato Aragão do PSL; Marcos Caldas do PRB e Penaldon Jorge do PSC.
A bancada oposicionista tem 14 deputados sendo que nove apóiam a candidatura de Jackson Lago: Camilo Figueiredo, Carlinhos Amorim, Chico Leitoa, Graça Paz e Pavão Filho do PDT; Gardênia Castelo e Irmão Carlos, do PSDB; Edivaldo Holanda do PTC; e Eliziane Gama do PPS.
Cinco deputados estaduais apóiam a candidatura de Flávio Dino a governador do Maranhão: Cleide Coutinho, Domingos Paz e Marcelo Tavares, do PSB. Valdinar Barros do PT; e Rubens Pereira Júnior do PC do B.
A renovação na Câmara Federal poderá chegar a 40%. Puxadores de votos da oposição como Flávio e Roberto Rocha serão candidatos a cargos majoritários e Sebastião Madeira se elegeu prefeito de Imperatriz em 2008.
Já na base sarneysista a ex-primeira dama do Maranhão, Nice Lobão, poderá não se candidatar à reeleição e candidatos como Waldir Maranhão e Sétimo Waquim terão muitas dificuldades para se reeleger.
Caso curioso é a dos deputados federais e estaduais do PT maranhense. Ainda sem definição sobre o rumo que a legenda seguirá no estado (poderá se compor com o PMDB, PV, DEM e outros partidos que apóiam Roseana; se compor com o PC do B e o PSB numa aliança de esquerda; ou correrem em faixa própria sem se coligar com nenhum partido).
O desgaste da legenda é tão grande na atual conjuntura porque a ala da antiga Articulação vendeu literalmente o partido ao grupo Sarney. Se coligar com Roseana ou disputar sozinho o PT tem condições de, no máximo, eleger um deputado estadual.
Se coligar com PC do B e o PSB, o PT tem chance de eleger um ou dois federais e dois ou três estaduais dependendo da votação de Flávio Dino para deputado federal e no desempenho eleitoral dos candidatos proporcionais do PSB e PC do B.
È cedo ainda para fazer cálculos de renovação da bancada estadual. Primeiro precisamos saber quem serão os candidatos e como serão definidas as coligações.
Para o Senado acredito hoje na eleição de um senador do grupo Sarney (Lobão) e um da oposição. Até agora são três candidatos já lançados: Vidigal e Roberto Rocha, pelo PSDB; e Zé Reinaldo, pelo PSB. A candidatura petista de Bira do Pindaré dependerá do rumo que a legenda tomar agora em junho: coligar com Roseana ou com o PC do B e PSB.
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