sexta-feira, 7 de maio de 2010

Livro "Terror Bancário" cita Roseana Sarney

Esta postagem publica a página 280 do livro "Bankenterror" de Rudolf Elmer, onde ele cita o nome da Roseana Sarney e de sua empresa Coronado.

Inicialmente publicamos a página 280 em sua versão original em alemão e a seguir uma tradução livre para o português feita por um amigo.


Original em alemão da página 280 do livro "Bankenterror" (Terror Bancário). escrito pelo ex-banqueiro Rudolf Elmer, diretor do banco suíço Julius Bär, filial das Ilhas Cayman, editado em versão digital e lançado no mês de março de 2010, na Europa:


"Dass er nach nur fünf Jahren “Luxusarrest” vortzeitig entlassen wurde. Er befindet sich seit 2007 wieer auffreiem Fuss!

Weitere Hinweisein meiner Datensammlung fuhren zu Roseana Sarney. Mitglied des Brasilianischen Senates und Tochter des ehemaligen Präsidenten, die einen Trust mit Namen CORONADO bei Julius Bär unterhielt . Roseana Sarney war 2002 ein heisser Tip für die Präsidentschaftskandidatur in Brasilien. Als aber die Polizei auf einen Hinweis hin ihr Zuhause durchsuchte, und dabei über USD 500.000 unerklärbarem Bargeld fand, zog sie gezwungenermassen ihre Kandidatur zurück und die Affäre eskalierte zu einem Korruptionsskändal.

Roseana Sarnay war Kundin des Julius Bär Gruppe. Der Skandal um ihre Person ist heute noch für jedermann, sogar für die Polizei im Internet zu finden. Eine Namessuche mit Google genügt. Man braucht kein zentrales Informationssystem, keine Geheimdienste und kein Interpol, um den Zusammenhang zu erkennen. Der Trust bzw. das Vermögen von Senatorin Roseana Sarney war jedoch gut versteckt und anonymisiert worden.

Bei Geschäften mit solchen Kunden läuft dies normalerweise folgendermassen ab. Es wird als “Wirtschaftlich Berechtigter” ein Rechtsanwalt vorgeschoben, oder es warden Inhaberaktien registriert deren Direktor ein sogennanter “Corporate Director” war. Die Namen der Eigentumer unde Geschäftsfürer...benützt, um die tatsächlichen Eingentumer zu verschleiern. So war eine Gesellschaft mit dem Namen Totar in sowohl in den Britsch Virgin Island als auch auf den Caymans"


Tradução para a Língua Portuguesa da página 280 do livro “Bankenterror” (Terror Bancário). Escrito pelo ex-banqueiro Rudolf Elmer em alemão, editado em versão digital e lançado no último mês de março na Europa:


“...Que após apenas cinco anos em “cárcere de luxo”, seu pedido de prisão foi indeferido. Ele está desde 2007 novamente livre! 

Mais tarde, contudo,  minha atenção virou-se para Roseana Sarney. Membro do Senado brasileiro e filha do ex-presidente.

Um nome de confiança,  CORONADO, conversou com Julius Baer.

Roseana Sarney foi em 2002, uma opção forte para a candidatura presidencial no Brasil. Mas numa batida policial em suas propriedades foram encontrados 500.000 dólares de origem inexplicada e o caso rapidamente tomou proporções de grande escândalo de corrupção. 




Capa da revista Veja que cobriu o caso Lunus em 2002

 
Roseana Sarney era uma cliente do Julius Baer Group. O escândalo referido pode ser até hoje encontrado por todos, inclusive a polícia, na Internet. Basta uma simples busca no Portal da Google. Você nem precisa ter uma Central de informação, detetives particulares ou a Interpol para ter acesso a essas informações.

Contudo,  bens e ativos da senadora Roseana Sarney foram bem escondidos e “anônimisados”. 
 
Esses foram os caminhos normalmente seguidos por esse cliente. Portanto, aparece como "Beneficiário" de um advogado disfarçado de real proprietário. Assim foram registradas em nome de uma empresa chamada Totar nas Ilhas Virgens Britânicas e ainda nas Ilhas Caymans, em nome do seu diretor, chamado de ‘diretor corporativo’.  “

2 comentários:

  1. Uma versão alemã dos Honoráveis Bandidos!? não sabia que a influência balaia tinha chegado tão longe...

    ResponderExcluir
  2. Mas a cadeia será mesmo aqui no Brasil.
    Espere por esperar, mas o dia chegará...

    ResponderExcluir