Se for confirmada a informação de que o dinheiro necessário para concluir a construção dos 72 novos hospitais prometidos por Roseana Sarney e Ricardo Murad acabou e não existem mais recursos para dar prosseguimento às obras, a reeleição de Roseana correrá sério perigo de não se concretizar.
Preocupado com esta grave situação, fontes ligadas ao Palácio dos Leões e ao comando da campanha eleitoral de Roseana, deixaram vazar a informação que o marqueteiro Duda Mendonça exigiu que Roseana providenciasse recursos para finalizar o mais rápido possível pelo menos quatro a oito hospitais dos 72 prometidos.
O ex-marqueteiro de Lula em 2002 está preocupado com a campanha eleitoral na televisão, que deverá ser iniciada no final de agosto. Se até lá nenhum dos 72 hospitais prometidos estiver funcionando, Duda sabe que o fato será largamente explorado pelos adversários da família Sarney.
Outra fonte ligada à secretaria de Saúde informou que já foi iniciado um estudo interno no órgão para a transferência de recursos financeiros de outros programas da secretaria para a conclusão de alguns dos 72 hospitais prometidos.
O problema é que não se podem transferir recursos de programas federais (prevenção de doenças, vacinação, saúde da família, compra de medicamentos, etc) para custear construções de hospitais, sob pena de uma auditoria do Ministério da Saúde ou mesmo do TCU descobrir e aplicar sanções aos responsáveis por este tipo de conduta vedada.
Vamos ficar atentos ao desfecho desta novela protagonizada pelo doutor (não sei de qual especialidade) Ricardo Murad.
Só não podemos esquecer que com a confirmação da escolha do procurador Raimundo Nonato de Carvalho Filho para a procuradoria de Justiça do Maranhão certo processo originado na administração de Murad na Gerência metropolitana de São Luís poderá ser desengavetado a qualquer momento.
No processo Ricardo é acusado de cometer improbidades administrativas e de formação de quadrilha. Como diria a sogra italiana da minha irmã Maria Lúcia, que morava no bairro da Mooca em São Paulo: “É tutto buona gente!”.
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Embora os hospitais não tenham sido construídos, até mesmo pq não é algo que se contrói da noite pro dia, o governo finalizou muitos outros projeto que devem ser levados em conta. Sabemos que a saúde é uma área importante e carente no estado, mas não é a única. Vimos o esforço do governo em amenizar a situação caótica que Jackson deixou, mas mesmo em um ano, não se pôde fazer muito. Além do mais, foi proibido pela justiça eleitoral que qualquer político que estivesse exercendo o cargo e que fosse tentar reeleição não poderia mais iniciar nenhuma obra, pois isto seria tomado como campanha eleitoreira.
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