sexta-feira, 4 de junho de 2010

A estratégia das coligações proporcionais II

Já no tocante à composição das coligações proporcionais para deputado estadual existem duas teses distintas e antagônicas.

Os partidos considerados grandes como o PMDB, o PV, o DEM, o PDT e o PSB preferem repetir o chapão para federal achando que assim conseguirão reeleger todos os atuais deputados.

Já os partidos com bancadas menores como o PSDB, o PPS, o PTC, o PP preferem saírem sozinhos ou em coligações de dois ou três partidos.

Já os partidos nanicos com um ou nenhum deputado como o PSL, o PRB, o PSC, o PHS, o PT do B e outras legendas nanicas preferem fazer coligações com vários partidos (com o maior número possível de legendas) para tentar eleger um ou, no máximo, dois deputados.

Os partidos médios e os pequenos fogem do chapão porque sabem que serão tragados pelos deputados dos partidos maiores que possuem votação superior a 30 mil votos.

O PTC e o PPS anunciaram ontem a formação de uma coligação para estadual com o intuito de eleger pelo menos dois deputados. Os deputados Edivaldo Holanda, Eliziane Gama, Othelino Neto, Luiz Pedro de Oliveira, Ruben Brito e Aldir Teixeira são os candidatos com maior potencial de votos.

O PSDB por sua vez deve disputar a eleição para estadual sem se coligar com outro partido. Poderá eleger até três deputados e tem como favoritos Gardênia Castelo, Neto Evangelista (filho de João Evangelista) e Aderson Lago. Um candidato da região tocantina apoiado pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, também poderá se eleger.

O PDT deverá sair só também e poderá repetir a bancada de cinco deputados, ou até mesmo eleger mais um ou dois deputados pegando carona na popularidade de seu candidato a governador, Jackson Lago. Os favoritos são Camilo Figueiredo, Pavão Filho, Carlinhos Amorim,Graça Paz e Bebeto Teles.

A coligação do PSB e PC do B poderá eleger uma bancada de dois até quatro deputados. Os favoritos são Marcelo Tavares, Cleide Coutinho, Luciano Leitoa, Rubens Pereira Junior e Domingos Paz.

O PT contra Sarney prefere sair sozinho para deputado estadual e corre o sério risco de não eleger nenhum candidato. O PT pró Sarney quer se coligar no chapão de Roseana e não deverá eleger deputados que serão engolidos pelos pesos pesados do PMDB, PV e DEM.

Os partidos pequenos como o PSL, PHS, PRB, PSC, PRB, PT o B podem fazer uma chapinha para tentar eleger de dois até três deputados ou se dividirem em duas chapinhas menores ainda objetivando eleger um ou dois deputados cada. Os principais nomes destes partidos menores são Penaldon Jorge, Marcos Caldas, Nonato Aragão e Paulo Neto.

O PP poderá sair com o chapão de Roseana ou coligado com os partidos menores. Seus três deputados, Fátima Vieira, Hélio Soares e João Batista têm chances de reeleição tanto numa como outra situação.

Já o PMDB, o PV e o DEM se saírem coligados para deputado estadual têm chances de eleger a maior bancada, variando de 14 a 21 deputados. Sem o DEM o chapão elegerá de 11 a 18 deputados estaduais.

Os atuais deputados são os que mais chances têm de se reelegerem.

O objetivo de Ricardo Murad é ser o campeão de votos de toda a história da Assembléia Legislativa do Maranhão. Ele quer obter cem mil votos para se cacifar para a presidência da casa em fevereiro de 2011. Se alcançar a meta. Murad será o grande puxador de votos do chapão.

Os principais nomes do chapão são:

1)PMDB – Ricardo Murad, Alberto Franco, Arnaldo Melo, Jura Filho, Stênio Resende, Fufuca Dantas, Afonso Manoel, Fábio Braga, Márcia Marinho e Roberto Costa. Os atuais deputados Carlos Braide e Joaquim Haickel não são candidatos à reeleição;


2)PV – Antônio Bacelar, Carlos Filho, Rigo Teles, Victor Mendes, José Lima, Valdevino Cabral, Edilázio Junior (genro de Nelma Sarney) e José Lima;

3)DEM – Cesar Pires, Max Barros, Raimundo Cutrim, Antônio Pereira, Chico Gomes e Carlos Alberto Milhomem.

Se o DEM sair sozinho para deputado estadual ele poderá reeleger no máximo três dos atuais seis deputados estaduais, com favoritismo para os deputados que foram secretários de estado de Roseana; Max Barros, César Pires e Raimundo Cutrim.

Na hipótese remota do DEM se coligar na chapa de estaduais do PDT ou do PSDB, esta chapa poderá eleger até sete deputados (PSDB/DEM) ou dez deputados (PDT/DEM).

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