Em visita à cidade de Alto Alegre, o candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, criticou a concentração de terras no estado. Segundo os dados apresentados por ele, o Maranhão possui hoje a terceira maior concentração de renda do país, atrás apenas do Alagoas e do Piauí.
Flávio conversou com trabalhadores rurais e moradores de Alto Alegre durante uma reunião sobre limites de propriedade da terra, realizada no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Alto Alegre.
Na cidade, Flávio Dino também liderou uma grande carreata (foto abaixo), que passou pela cidade com motocicletas e carros de som e foi muito bem recebida pelos moradores, que aderiram à manifestação com bandeirolas, acenos e sinais de positivo.
O candidato também conversou com os alto-alegrenses sobre a disputa eleitoral e se disse otimista e animado. "É verdade que temos um adversário poderoso. Mas temos também um povo que nos apóia e que deseja a mudança do nosso estado. Por isso, eu não poderia estar mais animado e confiante", disse Flávio Dino, citando novamente o presidente Lula.
"Todos esses anos tivemos um modelo de desenvolvimento errado. Foi esse modelo que nos conduziu a essa situação que temos hoje. Mas eu quero governar o Maranhão como o Presidente Lula governou o Brasil: olhando para as camadas menos favorecidas da cidade, para os excluídos", disse o candidato.
De Alto Alegre, Flávio e sua comitiva seguiram para Peritoró, onde também fizeram uma grande carreata. Na entrada do município, ele foi recebido com buzinaço de várias motocicletas, decoradas com bandeiras e adesivos do candidato. Na cidade, ele recebeu o apoio de Valter, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais local. Valter lembrou que não é de hoje que ele conhece o trabalho de Dino. Ele mora em um assentamento que foi regularizado a partir de uma decisão de Flávio Dino como juiz, em 1985.
"Muita gente aqui nessa área mora em regiões onde foi feita a reforma agrária e que conseguiram suas terras assim. A Fetaema apóia Flávio Dino, os trabalhadores rurais estão com ele e eu também o apoio, por entender que ele é o melhor para o Maranhão", disse Valter.
Já o farmacêutico Araújo trabalhava em Coroatá, mas está de mudança para São Paulo em busca de melhores condições de vida. Ele encontrou Flávio enquanto esperava pelo ônibus. "Aqui na nossa região faltam oportunidades, tanto para falta de desenvolvimento quanto por problemas políticos. É por isso que estou indo embora do Maranhão. Quero dizer a todos os maranhenses que devem votar em Dino. Para dar mais oportunidades para os nossos trabalhadores, só mudando essa política que está aí", avaliou ele.
Em Capinzal do Norte, Flávio Dino ouviu queixas dos professores da cidade. Eles reivindicam a reforma da escola Antonio Joaquim Araújo, o colégio Bandeirantes. "O teto está caindo, o chão está afundando e as paredes também estão ameaçando desabar. A Roseana Sarney já veio aqui, prometeu que iria reformar a escola, mas até agora não vimos nada", disse a professora Marlene Bertoldo.
Flávio Dino reafirmou o compromisso com a educação e lembrou que isso reforça a sua certeza de que a riqueza que será gerada pela reserva de gás natural na cidade seja usada em benefício da população de Capinzal do Norte e de todos os maranhenses. "Não podemos mais ter um estado tão rico com um povo tão pobre. As riquezas do Maranhão devem resultar em benefício de todos os maranhenses", disse Flávio Dino.
De Capinzal do Norte, Flávio Dino seguiu para carreatas em Santo Antonio dos Lopes, Gonçalves Dias e Presidente Dutra. O dia de atividades de campanha encerrou com um comício em Dom Pedro.
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