terça-feira, 31 de agosto de 2010

Jackson defende metropolização para atacar os problemas urbanos

 
“Paço Lumiar não tem sido feliz em suas administrações municipais. Acredito que, diante da política de metropolização, caberá ao governo do Estado interceder no município, diante da ineficiência da administração”, frisou o candidato ao governo Jackson Lago (PDT), em entrevista Stênio Kavazaki, Antonio Luis e Genival Pereira, na rádio Cultura FM (106,3), no Maiobão, nesta segunda-feira, 30, pela manhã.
  
Ex-prefeito de São Luís por três vezes, o candidato da coligação “O Povo é Maior” (PSDB-PDT-PTC) lembrou que a capital maranhense foi a terceira cidade do país a adotar o Bolsa Escola. O programa consistia em pagar um salário mínimo às famílias para que investissem na qualificação da mão de obra jovem.

“Só isso não resolve o problema da população. Temos que olhar para como criar um ambiente para riqueza dos pobres, isso passa pelo apoio financeiro. Daí criarmos o Fumacop (Fundo de Apoio de Combate à Pobreza) com orçamento de R$ 130 milhões”
, frisou Jackson Lago.

Grandes projetos

“Ficam tentando enganar nossa gente com promessas que não dependem exclusivamente deles”, alertou o candidato ao governo. Ele considerou que a refinaria Premium da Petrobras é importante, dependerá da conjuntura econômica mundial, mas não será a solução para todos os problemas.

Jackson Lago criticou o retorno de grandes projetos como Alumar e Vale para economia das famílias maranhenses. Para ele até hoje, afora a isenção fiscal, esses projetos nada representam para a população pobre do Estado. “Só os grandes projetos sozinhos nada resolverão”, enfatizou. O candidato reavivou na memória dos ouvintes a fábrica de confecção de Rosário que obteve como resultado, a inscrição de 4 mil na lista de inadimplentes em Banco do Nordeste.

Projeto da saúde

“Infelizmente os excelentes serviços da Unidade de Emergência de Presidente Dutra estão sendo prejudicados. Soube que a cardiopatia da UTI do hospital, com equipamentos mais modernos do estado, está sem funcionar. Com isso muitos pacientes são trazidos para São Luís”. afirmou o candidato ao governo do Estado. Jackson Lago ratificou a intenção de dar continuidade ao grande projeto da saúde com construção dos “Socorrões” regionais.

“Tudo que tem na área de saúde em São Luís tem haver comigo”, lembrou o ex-prefeito de São Luís por três vezes, citando as unidades de saúde inauguradas em sua gestão. Ele alertou para o quadro dramático na saúde do Estado com linhas acentuadas pela ausência de saneamento.

Na entrevista, Jackson falou da sua experiência na área de comunicação, lembrando que no final da década de 1970 fundou o jornal alternativo “O Rumo”, que abordava, principalmente, a questão agrária. Foi uma época de grandes conflitos fundiários no Maranhão e período em que o senador José Sarney fez o grilo da “Fazenda Maguary”, no Vale do Pindaré. O periódico, editado em São Luís, foi precursor de outros jornais alternativos no Estado.

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