terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Recordar é Viver" - capítulo 5: Roseana petista roxa de hoje já foi tucana de proa em 1994

Em 1964 o jovem deputado federal da UDN/MA, José Sarney, foi um dos primeiros parlamentares a aderir incondicionalmente ao golpe militar.

Como prêmio foi o candidato oficial do presidente Marechal Humberto de Castelo Branco (1964/1967) ao governo do Maranhão em 1965.

Quando Castelo morreu em 1967, Sarney já apoiava o General Costa e Silva (1967/1969) e depois em 1970 era um dos principais seguidores do General Emílio Garrastazu Médici (1970/1974).

Embora não se desse muito bem com o General Golbery do Couto e Silva, que era amigo de Vitorino Freire, seu principal adversário no Maranhão nas décadas de 60 e 70, Sarney se entendeu bem com o General Ernesto Geisel (1975 a 1978) e depois com o General João Figueiredo (1979 a 1985), quando virou presidente nacional do partido dos militares, o PDS.

Em 1984 depois de comandar pessoalmente os esforços no Congresso Nacional para derrotar a emenda das diretas já, Sarney se aproximou do PMDB para ser vice de Tancredo Neves e acabou presidente da República de 1985 a 1990.

Depois ficou dois longos anos sem apoio do presidente Fernando Collor de Mello, de Março de 1990 a Dezembro de 1992. Com o impeachment de Collor em 1992 voltou a ficar ao lado do presidente Itamar Franco de Dezembro de 1992 a Dezembro de 1994.

Na eleição de 1994 apoiou junto com a filha Roseana o tucano FHC. O apoio ao governo do PSDB durou até às eleições de 2002, quando Sarney pai e Sarney filha se tornaram petistas de carteirinha.

Hoje eles usam e abusam da popularidade de Lula e do favoritismo de Dilma Roussef para tentarem ficar mais quatro anos no comando da capitania hereditária do Maranhão.

Na contramão do famoso slogan anarquista: “Hay Govierno, soy contra”, o grupo Sarney cunhou o seu próprio slogan oportunista: “Hay Govierno, sou a favor”.

Neste quinto capítulo da série “Recordar é Viver”, republicamos a parte direita de uma charge de autoria do chargista Cabral, publicada pelo jornal O Estado do Maranhão pertencente aos três filhos de José Sarney (Roseana. Fernando José e Zequinha), na campanha eleitoral de 1994.


Um comentário:

  1. A ROSA É DENOVOETODAHORA

    Atentai bem...
    Estamos em ano Eleitoral. Adoro esse período. Tudo é muito bom. Tudo é muito farto, tudo se torna saudável e salutar. Os políticos, deliciam a vida, com o Gerúndio do verbo mentir. Fazem promessas, refazem promessas, abraçam idosos catinguentos de suor, beijam velhos desdentados, chupam a boca do diabo, carregam crianças maltrapilhas e mal vestidas ao colo, fazem o diabo e dão às mãos à Satanás para parecerem simpáticos, e deita sonhando e ensaiando como fazer ao encontrar com pessoas que as indaguem. Por essas e outras, decoram rapidamente , a primeira pessoa do Futuro do Subjuntivo do verbo mentir, e já "arriba" de casa preparados. Perdão, de casa, é o meu modo de escrever, por que com tantos apaniguados, essa curriola hospeda-se mesmo, são nos melhores hotéis, e degusta dos melhores cardápios.
    Ainda que sejam em Cidades, ou Vilas, ou Vilarejos, essa gente balança-se pra lá a pra cá, em redes macias e confortáveis. E de repente, estando fuçando na Internet, abrindo e fechando páginas de jornais, dou-me conta que a Rose (para uns) ou Rosa ( para íntimos e bajuladores ), é candidata.
    - Candidata ?! perguntaria um amigo meu, todo risonho, embriagado em sua curiosidade, disfarçado com a sua disfassatez de um cínico eleitor teimoso, que teima em esquecer a grande obra dessa joldra: MENTIR......
    LEIA O RESTO DO TEXTO QUE FORA PUBLICA NO JORNAL PEQUENO em:
    http://josemariacostaescreveu.blogspot.com

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