Os índices de pobreza absoluta e pobreza extrema do Maranhão foram reduzidos durante os cinco anos de governo Zé Reinaldo e os dois anos do governo de Jackson Lago (PDT).
É o que constata o Comunicado do Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada), divulgado no início da semana. O estudo trata da temática da pobreza no Brasil, especialmente no que diz respeito à sua dimensão e evolução nas regiões e estados da federação.
O comunicado do Ipea afirma que o período de 2003 a 2008 é destacado por ter sido, estatisticamente, o que registrou a mais intensa redução da pobreza absoluta e extrema na avaliação quantitativa da queda no comportamento das taxas de pobreza durante o período recente de estabilidade monetária (1995 – 2008).
Segundo dados do Ipea, em 1995 – período referente aos governos de Edison Lobão e Roseana Sarney, denominado em estudo do próprio governo Roseana como ‘década perdida’ –, o Maranhão tinha a maior taxa de pobreza absoluta 77,8% seguido por Piauí com 75,7% e Ceará com 70,3%.
Após o período em que o Maranhão foi governado por José Reinaldo Tavares e Jackson Lago a taxa de pobreza absoluta do estado caiu para 55,9%, em 2008. Ou seja, o percentual de pobreza absoluta caiu em 21,9 pontos percentuais. Desse modo, Alagoas passou à condição de estado com maior taxa de pobreza absoluta com 56,6%.
O Maranhão reduziu também sua taxa de pobreza extrema, nos governos de Zé Reinaldo e Jackson. Enquanto em 1995, o Maranhão possuía 53,1%, maior proporção de miseráveis no País, em 2008, esse índice de caiu para 27,2%. Redução de 25,9 pontos percentuais.
"Estou muito feliz com os resultados obtidos por nosso governo agora comprovados e reconhecidos por todos as instituições como o Ipea. Isso demonstra que estávamos certos em estabelecer como meta de nosso governo a melhoria do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que nada mais é do que proporcionar melhores condições de vida e dignidade aos maranhenses.E isso é constatado até pelo governo que aí está em estudo publicado em livro ao afirmar que tudo mudou entre 2002 e 2007, quando o Maranhão cresceu muito. Avançou e voltou a regredir com a volta deles ao governo", disse Zé Reinaldo.
Também no período entre 2001 e 2006, o Maranhão está entre os três estados da federação com maior ritmo de expansão do PIB per capita: Tocantins (9,2%), Distrito Federal (6,5%) e Maranhão (6,2%), segundo o Ipea.
As informações quantitativas primárias utilizadas são oriundas da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, assim como das Contas Nacionais e Regionais.
As linhas de pobreza absoluta e extrema utilizadas foram estabelecidas pelo critério de rendimento médio domiciliar per capita, respectivamente, de até meio salário mínimo mensal e de até um quarto de salário mínimo mensal.
Entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo mensal), permitindo que a taxa nacional dessa categoria de pobreza caísse 33,6%, passando de 43,4% para 28,8%.
No caso da taxa de pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal), observa-se um contingente de 12,1 milhões de brasileiros a superar essa condição, o que possibilitou reduzir em 49,8% a taxa nacional dessa categoria de pobreza, de 20,9%, em 1995, para 10,5%, em 2008.
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