sexta-feira, 16 de julho de 2010

Jackson critica abandono de obras pelo governo de Roseana Sarney

Jackson Lago, candidato ao governo pela coligação “O Povo é Maior”, constatou nos municípios de Amarante e Montes Altos, situados na região tocantina do Maranhão, os prejuízos que a descontinuidade nas ações de governo tem causado, principalmente, às populações mais pobres do Estado.

São obras de infra-estruturar, como construção de estradas, e na área da Educação, escolas iniciadas em seu governo que foram suspensas ou sofrem atraso premeditado no cronograma de execução.

Entre as obras suspensas está a estrada ligando Amarante a Sítio Novo, reclamada há tempos pela população. A construção da estrada vai aproximar os tocantinenses do nordeste brasileiro e estreitar relação entre municípios vizinhos. “A manipulação da FUNAI, que impediu que fizéssemos a estrada nos exigindo um estudo antropológico secular, foi mais um gesto para prejudicar minha gestão e, conseqüentemente, à população maranhense”, acusou Jackson Lago.

Lago se comprometeu em retomar a construção da estrada, repetindo um dos seus primeiro atos com governador do Estado, em 2007.

No terceiro dia do itinerário de campanha que empreende pela região tocantina, Jackson recebeu em Montes Altos o apoio dos índios Krikati, utilizados como massa de manobra à época para impedir a construção da rodovia no trecho entre Montes Altos e Sítio Novo. Abandonada há mais de um ano, a estrada está pontilhada por crateras que dificultam o tráfego no sul do estado.

Jair Krikati esteve presente no Clube Luciano Arioli, da Paróquia de Santana, para ouvir o governador cassado por um golpe judiciário. Ele disse que a submissão às determinações da FUNAI não permitiu que os krikati do Maranhão se pronunciassem sobre a necessidade da obra.

O chefe dos Krikati também reclamou da morosidade na construção de uma escola com apenas quatro salas de aula na aldeia São José, a maior das três instaladas na reserva indígena de 146 hectares. Ainda não concluída, a escola cuja construção foi iniciada no governo Jackson Lago, que fez 47 unidades escolares em áreas indígenas, prejudica cerca de 300 krikati em idade escolar.

Em Amarante, onde esteve na quinta-feira, 15, reunido com correligionários políticos e lideranças comunitárias no Clube Palhoça, Jackson Lago recebeu uma lista de reivindicações apresentadas pelo vereador Mauro. Elaborada conjuntamente por um grupo de vereadores com participação da comunidade, a lista era encabeçada pela instalação da Companhia de Segurança da Polícia Militar. Criada na gestão do pedetista, a companhia não saiu do papel.

A população amarantina está alarmada com a escalada da violência. Antes pacata, registrando em média dois assassinatos anualmente, somente no primeiro semestre deste ano nove pessoas foram mortas de forma violenta em Amarante. Com efetivo irrisório, o município entrou na rota do consumo e venda de crack.

Em João Lisboa, Jackson recebeu uma surpreendente e calorosa adesão de apoio do ex-candidato a prefeito Jairo Madeira. Em frente à casa de Madeira, o candidato do PDT falou para dezenas de pessoas que o aguardavam no início da noite de quinta-feira. Aos presentes explicou os motivos que atiçaram seus adversários a pedir sua cassação, como a descentralização administrativa, participação popular e autonomia do estado na realização de grandes obras como a Ponte da Libertação, em Imperatriz.

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