sábado, 3 de julho de 2010

Villa comenta enchentes e o papel da oposição

Atendendo a um pedido feito por um leitor deste blog, republico a seguir dois textos postados pelo historiador Marco Antônio Villa em seu blog.

O primeiro texto tem o título "Fazendo política":

"Para, momentaneamente, encerrar a questão das enchentes, vale mais uma consideração. É rotineiro o governo federal prometer a liberação das verbas. Falam em milhões de reais com enorme facilidade. Passa uma, duas, três semanas e o dinheiro não chega. Quando vem, é alguma migalha, desprezível frente aos milhões prometidos, quando da tragédia.

O que deve fazer a oposição? O que fazia o PT, quando era oposição. Espernear, protestar, mobilizar a população, convocar a imprensa. Qual deputado estadual foi protestar na assembléia? Qual usou a sua influência na região onde foi eleito para denunciar a inércia governamental? Qual deputado federal foi sistematicamente à tribuna da Cãmara para cobrar providências do governo? Que senador cobrou providências do governo? Quem procurou a imprensa para denunciar o descaso governamental? A oposição assiste a política da janela. Raramente dá algum sinal de vida. Quer ganhar a eleição por WO."

O segundo texto é "Voltando aos problemas das enchentes":

"A oposição continua silenciosa. Mas a tragédia continua. Não fala um líder partidário, alguém da direção da campanha, um deputado federal, senador, ninguém. É possível compreender que o candidato não fale, pois, certamente, seria acusado de querer "explorar a tragédia". Porém é inexplicável que alguém da oposição não coloque o dedo na ferida, fale das péssimas gestões de Ciro e Geddel, da fortuna destinada á transposição do rio São Francisco, da falta de planejamento e por aí vai. E pior ainda (e só pensando eleitoralmente): é a região que, nas pesquisas, Dilma está mais confortável."

Um comentário:

  1. Agora já são dois blogs para que a oposição leia e comece a mostrar os erros do governo atual. Não será com luva de pelica que ganharão a eleição.
    O povo precisa saber a verdade.

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