Patrimônio de Chiquinho Escórcio aumentou mais de onze vezes em quatro anos

Leiam esta interessante postagem publicada no blog do jornalista Luís Cardoso. É sobre uma nota publicada hoje na coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, acerca do vultoso patrimônio declarado pelo candidato a deputado federal pelo PMDB do Maranhão, Francisco Escórcio, conhecido como Chiquinho.

Para quem não lembra no início dos anos noventa, Chiquinho era assessor do Ministro da Integração Regional do governo de Itamar Franco, Alexandre Costa. Ele era uma espécie de aspone que carregava a pasta de Alexandre e sempre andava dois passos atrás do ministro.

Dizem as mãs línguas que a maior parte do patrimônio de Costa, adquirido na época em que ele foi ministro de Itamar, estava em nome de Chiquinho.



Depois da morte de Alexandre, a família do senador maranhense eleito a primeira vez em 1970, nomeado senador biônico em 1978 e reeleito em 1986 e 1994, procurou Chiquinho (foto à esquerda) para que ele transferisse os bens e Chiquinho teria declarado na época que não existiam bens de Alexandre em seu nome.

Chiquinho fo escolhido para ser o segundo suplente de Alexandre Costa nas eleições de 1994. Com a morte do titular, assumiu o primeiro suplente, Luiz Carlos Bello Parga. Chiquinho chegou a assumnir o Senado durante uma licença médica de Bello Parga.

O mais surpreendente da declaração de bens de Chiquinho é que em 2006 ele declarou à Justiça Eleitoral possuir bens no valor total de R$ 2,4 milhões e agora em 2010, declarou possuir bens no valor de R$ 26,8 milhões, em uma fantástica variação patrimonial positiva de de 1.116,6%, mais de onze vezes maior do que sua declaração de bens de 2006.

Leia a postagem de Luís Cardoso:

"A Coluna Painel, da Folha de São Paulo, mostra hoje como alguns candidatos possuem enorme capacidade de enriquecimento rápido, sem que tenha herdado heranças polpudas ou acertado na mega sena.

O candidato a deputado federal pelo Maranhão, Chiquinho Escórcio, é um exemplo.

Um leitor do blogue colaborou enviando o seguinte texto, a respeito da nota da coluna Painel. Leia abaixo.

Segundo a coluna, candidato a vaga na Câmara pelo PMDB do Maranhão, Chiquinho, como é conhecido, informou possuir patrimônio de R$ 26,8 milhões. Em 2006, quando tentou, sem sucesso, eleger-se ao mesmo cargo, ele apresentou uma lista no valor total de R$ 2,4 milhões.

A coluna informa que a declaração de Chiquinho inclui R$ 16,4 milhões em imóveis de alto padrão no Distrito Federal, lancha e carros de luxo. Ele terá o número 1515, favorito entre os candidatos porque de fácil memorização

Na crise que derrubou Renan da presidência do Senado, Chiquinho foi acusado de espionar Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO). Depois, virou secretário do governo de Roseana Sarney."