segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Edson Vidigal defende combate sem trégua contra o analfabetismo

 
Em reunião com lideranças comunitárias realizada hoje em São Luís, o candidato ao Senado Edson Vidigal(PSDB) voltou a defender um combate sem trégua ao analfabetismo no Maranhão. O ministro apresentou os números da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD 2009) divulgado pelo IBGE na última quarta-feira, que revelam que 1,193 milhão de pessoas são analfabetas no estado.
 
A sua proposta é que se faça um mutirão contra o analfabetismo, como ele já havia anunciado no início da campanha, com o projeto "De Pé no Chão Também se Aprende a Ler”, que tem como metodologia o cadastramento de professores e espaços disponíveis por ruas e bairros com o intuito de formar pequenas turmas dentro do próprio ambiente de cada criança, jovem, adulto e idoso analfabetos.
 
“Temos que acabar que esse verdadeiro exército da ignorância, pessoas excluídas da sociedade, entregues à própria sorte, cegos em meio a um tiroteio”, afirmou o candidato tucano.
 
Ainda segundo a pesquisa, 856 mil maranhenses acima dos 15 anos são analfabetos e 1, 778 milhão de jovens acima dos 10 anos são analfabetos ou analfabetos funcionais, que estudaram menos de 4 anos.
 
“É uma verdadeira lástima, que perspectiva esse jovem vai ter na vida sem saber ler ou escrever. Enquanto no mercado globalizado, os profissionais precisam ter graduação, doutorado e falar mais de uma língua para conseguir um bom emprego; no Maranhão ainda lutamos desesperadamente contra o analfabetismo”, indignou-se Vidigal.

Um dos números que mais chamou a atenção do ministro foi que 631 mil adolescentes entre 15 e 18 anos que deveriam estar cursando o ensino médio ainda não se encontram em sala de aula. Para Vidigal isso é uma escalada para o crime, já que esses jovens ficam expostos e desprotegidos, e são facilmente captados pelos criminosos por não existir outro modo de sobrevivência.
 
“Não é apenas a Polícia que resolve os problemas da segurança, é preciso prevenir antes da repressão, é só fazemos isso através desses jovens na escola. Quando falo em educação é num sentido muito acima do apreender Matemática, Física, Biologia e etc, e inclui a formação para vida, a formação do caráter”, finalizou Vidigal.

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