“Não podem continuar mentindo. Uma refinaria Premium como esta que a Petrobras pretende instalar no Maranhão é para exportar petróleo para os Estados Unidos e Europa. Portanto, ela somente será viabilizada quando os EUA e UE saírem da crise da qual estão passando. Isso deveria ser informado ao público maranhense”. A declaração de Jackson Lago foi feita durante sabatina realizada ontem pelo jornal O Imparcial. Jackson Lago foi o quarto candidato ao governo a participar da rodada de perguntas.
Durante uma hora e dez minutos, o sitewww.oimparcialonline.com.br bateu recorde de acesso em comparação com os outros candidatos.
Jackson Lago ontem na sabatina do jornal O Imparcial
O candidato ao governo do Estado, Jackson Lago (PDT), afirmou que deu todos os passos iniciais para instalações dos grandes projetos no Maranhão como a Fábrica da Suzano e a Refinaria Premium da Petrobras, mas que não divulgou isso com otimismo irresponsável.
Durante a sabatina dos jornalistas Raimundo Borges, Aquiles Emir e Francisco Júnior, Jackson Lago frisou que não imaginava que um processo juntado por um sujeito de reputação duvidosa poderia resultar na sua cassação. “Aquilo foi um escândalo”, resumiu. Atribuiu o resultado às relações promíscuas entre instituições públicas federais.Ele reconheceu erros na estratégia de comunicação. “Não fomos capazes de buscar uma comunicação alternativa no Maranhão”, admitiu. Citou como exemplo de ruído na comunicação o caso do subsídio, batizada de Lei do Cão. “A lei do cão é a lei de uma família só mandar no Maranhão”, definiu.
Jackson ressaltou os avanços salariais conquistados pelos professores da rede pública estadual. Esclareceu, por exemplo, que ao deixar o governo os professores de nível superior, no Maranhão, tinham o maior salário do país, enquanto os do ensino médio ficaram com o terceiro maior do país.
Destacou os ganhos acumulados pelos diretores de escolas, que passaram a ganhar gratificações de R$ 1.300,00. Antes a maior gratificação era de R$ apenas 300,00.
Jackson Lago disse vislumbrar um quadro mais favorável nestas eleições. “Em 2006, boa parte do Maranhão não nos conhecia. Ficamos conhecidos em todas as regiões do Estado pelas obras realizadas. Encontramos hoje nos mais distantes rincões serviços e obras realizadas durante a nossa gestão. Somos muito mais bem acolhidos que há quatro anos”, mensurou o candidato. O mesmo pensamento disse ter em relação às pesquisas sobre intenção de votos. “Eles estão mais cautelosos”, repetiu.
O candidato declarou também não ter ilusões em relação à classe política. “Não podemos ter uma boa classe política, diante da convivência com o domínio de um grupo há quarenta anos”, ressaltou. Para Jackson Lago, no estado existem apenas dois partidos: o daqueles que aceitam o Sarney e os que não o aceitam como dono do Maranhão como apregoa o senador pelo Amapá.
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