sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"Recordar é Viver" - capítulo ¨7 - Como os quatro senadores do Maranhão lutaram contra os interesses do povo pobre do Maranhão

Para que serve um senador da república?

A maioria dos eleitores maranhenses, mais de quatro milhões em 2010, não sabe responder a esta pergunta.

Nas eleições deste ano o Maranhão vai eleger dois senadores e segundo pesquisas recentes cerca de 65% dos eleitores ainda não escolheram seus candidatos ao Senado..

No sétimo capítulo da série "Recordar é Viver" vamos lembrar fatos e ações que envolveram os quatro senadores maranhenses nos anos de 2004 e 2005.

Em 2004 o então governador Zé Reinaldo Tavares solicitou um empréstimo de U$ 30 milhões a fundo perdido do Banco Mundial, para financiar pequenos projetos de combate à pobreza no Maranhão no dia 14 de Outubro de 2004.

Eram centenas de pequenos projetos de geração de renda, trabalho e melhoria de vida (poços artesianos, redes de distribuição de água, estradas vicinais e pequenas criações de animais como porco, cabra e galinha) destinados às comunidades e povoados mais pobres do interior do Maranhão.

A ação nefasta dos quatro senadores do Maranhão de então (José Sarney, Roseana Sarney, Édison Lobão e João Alberto) tentou evitar que o empréstimo fosse autorizado pelo Senado Federal.

O projeto ficou engavetado quase um ano no Senado e só foi aprovado dias antes do prazo de sua aprovação caducar, graças a uma grande mobilização popular que promoveu uma passeata com mais de 18 mil pessoas em São Luís e uma mobilização com mais de 200 manifestantes (deputados, federais, estaduais, prefeitos, líderes sindicais rurais e moradores de comunidades pobres do interior do Maranhão) que viajaram a Brasília e protestaram no Congresso Nacional.

Enquanto outros estados nordestinos aprovaram com facilidade pedidos semelhantes de empréstimos no Senado, o projeto do Maranhão demorou um ano para ser aprovado e sua tramitação foi prejudicada por oito emendas apresentadas por senadores do PMDB de outros Estados, a pedido de José Sarney.

O Maranhão acompanha desde o dia 17 de Agosto deste ano os programas de TV e do rádio do horário político eleitoral.

Dois dos candidatos a senador de 2010 são os mesmos senadores que em 2004/2005 tentaram impedir a aprovação do projeto do Banco Mundial para combater a pobreza no Maranhão (Édison Lobão e João Alberto).

Confira no vídeo que será apresentado a seguir o desempenho dos quatro senadores sarneysistas do Maranhão e decida se vale a pena reconduzir dois deles para o Senado Federal.

Veja agora um vídeo sobre a tramitação do projeto e confira o descaso, a prepotência e a arrogância do senador Sarney para com seus conterrâneos pobres.


Um comentário:

  1. postado no
    blogdojosemariacosta
    03 de Setembto de 2010
    : DO DIREITO DE RESPOSTA

    Do direito de resposta. Da intimidação. Do bisbilhotamento. Da espionagem. Do patrulhamento, Tudo isto nada mais é, que o sabor acachopante pela ditadura.
    Em Estados progressista, liberais,desenvolvidos, a liberdade de expressão, é o DNA, que já nasce nas digitais dos cidadãos . O direito de escrever, o direito que as pessoas teem de emitirem as suas opiniões, de falar, de agir e, ou outros, é algo que está embutido nos sentidos e nos sentimentos da alma humana. Por essa razão é que existem nesses Estados, e são incentivados a serem criados, como ferramenta de iteração: os Blogs, os Twitters,e as Redes Sociais de relacionamento comunitário de acesso rápido e publico.
    Estas ferramentas populares em Estados democráticos, que respeita o pensamento do outro, transforma-se em tormenta, aos ouvidos e olhares de: ditadores, opressores da ideia e do livre arbitro, coronéis saguinários políticos, que não se conforma quando o cidadão do bem, possue voz, lado, direção, e desde muito cedo tem a percepção para distinguir o NOTÁVEL do: arcaico, do ultrapassado, do antiquado, do anacronico, do obsoleto na politica cartorial, paroquiana, ou seja lá que denominação você queira dar.
    Escrevo este texto, recordando-me da ultima eleição para o Senado Federal, no Estado do Amapá. Uma quilombola de nome Maria Cristina do Rosário Almeida ( Cristina Almeida ) não precisa descrevê-la aqui que é: negra, nariz chato, lábios grossos. Pois não é, que faltando dois meses para o pleito, essa mulher deu uma canseira no Oponente ? Um velho coronel da politica Maranhense, que adotou o Amapá, em suas digitais. Teve esse Senhor à época, que sair as pressas de seu "doce affair" em Brasília, tirar os sapatos dos pés, pisar no barro, dançar, sacudir a pança e pedir voto. Mas, esse Coronel não fez somente isso. Abriu guerra contra Blogs e blogueiros, jornais e jornalistas, sites de relacionamentos, e fez o diabo na epoca mandando fechar, "calar a boca", de todos aqueles que não comunga com a seu viés politico de protegeros seus. Agiu assim, por que a Senhora Justiça, não ergue aquela tarja da cara para enxergá-lo, e teima em não ver as peripécias da sua academia.
    Quando os bate paus desses despóticos da liberdade, leem jornais, blogs, twitters, que não embriagam a sua vaidade, eles chafurdam no limbo da ira, e pedem direito de resposta, esperneiam, rosnam em seus covis, por que não teem a cultura e nem o humor, dos mortais comuns e, nem a sabedoria para conviver com o contraditório.
    O contraditório, é a cerne da democracia, do direito à opinião, é o amadurecimento amplo do debate democratico. Essa gente que é muito hábil em pedir direito de resposta, como forma de intimidação, como punição a uma idéia e a um espaço, deveria ser mais hábil e mais rápido, para Prestar Conta do Herário Publico, que é derramado a "bel prazer", em coluio "curiolístico", tendo como fundo pano a manutenção de Instituições geladas, frias e FUNDAÇÕES mambembe.
    Direito de resposta a essa gente, é o mesmo que dá um saco de estopa, para eles lambuzarem-se com graxa.
    O Maranhão é meu e seu, que trabalhamos e pagamos Impostos altísssimos, que na maioria das vezes, esses impostos desvia-se para outros fins, senão o de desemvolver o Estado, e vai parar em contas Suecas e ou outros paraisos fiscais.
    O Maranhão, não pode mais, nesta locomotiva chamada Brasil, ser o último vagão, e sobretudo a CARROÇA.

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