quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Governadora biônica Roseana Sarney: a madrasta dos ludovicenses

Já está ficando redundante a afirmação de que a candidata do PMDB ao governo do Maranhão, Roseana Sarney, está mentindo de maneira patológica no horário eleitoral gratuito na televisão.

Em 1994 ela prometeu mundos e fundos e não cumpriu quase nenhuma promessa feita naquela campanha eleitoral.

Chegou a dizer que nunca tinha sido governadora e nem prefeita, numa alusão direta aos seus dois principais adversários da época, o ex-governador Epitácio Cafeteira e o ex-prefeito da capital, Jackson Lago.

Na campanha eleitoral de agora, Roseana Sarney traz em seu currículo político três mandatos de governadora (de Janeiro de 1995 a Dezembro de 1998, de Janeiro de 1999 a Abril de 2002 e de Abril de 2009 a Setembro de 2010).

Ela não pode mais afirmar que precisa de uma chance para mostrar o que fará como governadora.

Ela já teve três chances!

Nos últimos dez dias de campanha na televisão, Roseana assumiu descaradamente a autoria de medidas e ações tomadas no setor de segurança pública pelo governo de Jackson Lago como se fossem suas.

As principais mentiras, verdadeiras apropriações indébitas do trabalho desenvolvido por Jackson Lago e Eurídice Nóbrega Vidigal, de Roseana Sarney na área de segurança pública foram:
1- Aquisição de quase 700 viaturas policiais;
2 - Compra de um moderno helicóptero;
3 - Construção do presídio feminino de Pedrinhas;
4 - Aquisição de armamentos;
5 - Reestruturação e modernização dos serviços de inteligência e monitoramento com câmaras das ruas de São Luís e de Imperatriz; e
6 - Criação da ronda comunitária, que na realidade era a patrulha do bairro de Jackson e de Eurídice com outro nome.

Além de tentar assumir ações alheias, Roseana interrompeu importantes projetos definidos por Jackson como a construção dos presídios de Imperatriz e de Pinheiro.

Quando Eurídice Vidigal assumiu a secretaria de Segurança Cidadã em Janeiro de 2007, existiam cinco convênios assinados com o Ministério da Justiça, no valor aproximado de R$ 2,5 milhões. Quando Jackson foi cassado por um golpe judicial em Abril de 2009 o número de convênios vigentes com o governo federal era mais de 50, num valor global de R$ 52 milhões.

Mas na semana passada, no dia do 398.° aniversário de São Luís, a governadora Roseana Sarney se superou em sua mitomania.

Segundo o dicionário Aurélio, mitomania é uma tendência mórbida para a mentira.

Do alto de um helicóptero ela prometeu dar três presentes para a capital maranhense: a ponte IV Centenário, ligando a Ilhinha ao terminal da Praia Grande, que no meio do Rio Anil teria uma alça em direção à área Itaqui Bacanga; a construção da Avenida Metropolitana que sairia da BR 135 cortaria pelo Conjunto São Raimundo, Cidade Operária, Cidade Olímpica, Maiobão, Araçagi até chegar à Avenida dos Holandeses; e a Via Expressa que ladearia a margem esquerda do Rio Anil e desembocaria na Avenida Daniel da La Touche, na Cohama.

O interessante é que a proposta de Roseana Sarney não é original. Ela já tinha proposto a terceira ponte sobre o Rio Anil na campanha eleitoral de 1998 e não cumpriu a promessa.

Se Roseana de fato quisesse presentear a cidade que ela diz amar tanto, ela não teria bloqueado os R$ 150 milhões depositados por Jackson na conta da prefeitura de São Luís para obras essenciais para melhorar o caótico trânsito da cidade como o prolongamento da Avenida Litorânea, a construção dos viadutos do Calhau e da Forquilha, a construção da avenida da margem esquerda do Rio Anil (que espertamente Roseana chama de Via Expressa) e o asfaltamento de centenas de ruas e avenidas nos bairros da capital.

Que sorte madrasta é esta de São Luís!

Como ela não para de contar lorotas na TV, vejam como está o nariz da nossa pinóquia timbira!

Nenhum comentário:

Postar um comentário